☕ Esse é o Bom dia, Investidor!   29 de julho de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  os índices futuros americanos operam no campo positivo, em semana que será marcada por dados do mercado de trabalho e decisão sobre juros do Federal Open Market Comittee (FOMC) do Federal Reserve. As ações europeias sobem após a sessão asiática, sinalizando um crescente otimismo antes das decisões de juros dos principais bancos centrais e dos resultados de big techs.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam em alta, em semana que será marcada por dados do mercado de trabalho e decisão sobre juros do Federal Open Market Comittee (FOMC) do Federal Reserve.

Na sexta-feira (26), as bolsas de Nova York se recuperaram de forma generalizada, com ganhos de mais 1%, encerrando uma semana tumultuada e marcada por forte volatilidade, em especial no setor de tecnologia. A melhora do humor veio após os últimos números da inflação PCE dos EUA virem em linha com o esperado, consolidando apostas de que o Federal Reserve (Fed) anunciará seu primeiro corte de juros em setembro.

O Fed se reúne na quarta-feira (31), mas a previsão é de que os juros básicos dos EUA seguirão inalterados. No mesmo dia, o Banco do Japão (BoJ) anuncia decisão de política monetária. Neste caso, há expectativa de que o BC japonês volte a elevar juros e reduza compras de títulos federais, conhecidos como JGBs.

Também estão previstos, ao longo da semana, balanços de grandes empresas e bancos europeus e de gigantes de tecnologia dos EUA.

Na Europa, operam em alta em sua maioria, mantendo o tom positivo do pregão anterior, enquanto investidores seguem reagindo a balanços corporativos da região e aguardam decisões de política monetária nos EUA e no Reino Unido, nos próximos dias. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,17%, a 513,72 pontos. As ações da Philips subiam 10,5% em Amsterdã, após a empresa holandesa de eletrônicos agradar com seu último balanço trimestral. Porém, a Heineken perdia 7,8% após a cervejaria sofrer um inesperado prejuízo na primeira metade deste ano.

Na Ásia,  as bolsas fecharam em alta majoritariamente, após dados de inflação dentro do esperado dos EUA reforçarem expectativas de cortes nos juros básicos americanos nos próximos meses.

O japonês Nikkei saltou 2,13% em Tóquio, a 38.468,63 pontos, interrompendo uma sequência de oito pregões negativos, enquanto o Hang Seng avançou 1,28% em Hong Kong, a 17.238,34 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 1,23% em Seul, a 2.765,53 pontos, e o Taiex garantiu modesta alta de 0,20% em Taiwan, a 22.164,49 pontos. Na China, o Xangai Composto teve alta marginal de 0,03% hoje, a 2.891,85 pontos, mas o  Shenzhen Composto recuou 0,47%, a 1.562,19 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 76,89 com baixa de -0,35%.

Brent opera com baixa de 0,21% negociado a US$ 80,91.

Bitcoin:

Negociado a US$ 69.445,84 (+1,88%).

Ouro:

Negociado a US$  2.434,45 a onça-troy (+0,28%).

Minério de ferro:

Negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,06%, a 780,50 iuanes, o equivalente a US$ 107,55.

Destaques de Wall Street:

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Brasil:

O preço médio da gasolina continua a subir e chegou a R$ 6,13, conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ANP analisou informações entre 14 e 20 de julho e registrou um aumento de 2,68% em relação aos R$ 5,97 da semana anterior. O preço máximo encontrado nos postos foi de R$ 7,99, o maior durante o terceiro mandato do governo petista.

O etanol hidratado, principal concorrente da gasolina, também subiu. O preço médio do produto foi de R$ 4,08 por litro, contra R$ 3,96 da semana passada.O Diesel também teve alta, com preço médio de R$ 5,95, um aumento de 0,17% em relação aos R$ 5,94 da semana anterior. O preço mais alto encontrado foi de R$ 7,82. Este é o segundo aumento consecutivo do combustível após reajuste feito pela Petrobras no início do mês.

A Petrobras anunciou em 8 de julho um aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras. A alta foi de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01 por litro. A medida passou a valer no dia seguinte.

Economia:

Boletim Focus: inflação, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 de 4,05% para 4,10%.  Selic, mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros Selic em 2024 de 10,50%, enquanto a de 2025 continua em 9,50%. Pib, revisaram para cima a projeção de crescimento da economia brasileira de 2,15% para 2,19% em 2024. A estimativa para 2025 subiu de 1,93% para 1,94%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia na terça reunião de dois dias para definição da taxa de juros básica da economia brasileira. A expectativa é de que o Copom mantenha a Selic no patamar atual de 10,5%, com anúncio marcado para a noite de quarta.

A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 77,8% em junho, de 76,7% no mês anterior, informou o Banco Central nesta segunda-feira. No mês, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 40,873 bilhões de reais. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo negativo de 37,9 bilhões de reais.

Decisão sobre juros.  Nos dias 30 e 31 de julho, o Banco Central, o Federal Reserve e o Banco do Japão discutirão suas taxas de juros. Enquanto o Banco do Japão deve aumentar os juros, o BC e o Fed devem mantê-los inalterados.

O fundo TRX investiu R$ 621 milhões por 70% de um imóvel para um complexo do Albert Einstein no Parque Global, zona sul de São Paulo, garantindo renda aos investidores durante a fase de desenvolvimento.

Eleições na Venezuela. a oposição política da Venezuela rejeitou a decisão da autoridade eleitoral que apontou que Nicolás Maduro foi reeleito presidente do país e pediu a intervenção dos militares. Os EUA e alguns vizinhos latino-americanos também manifestaram preocupação com o resultado oficial.

Agenda Econômica:

🇧🇷 08h25 – BC divulga relatório Focus
🇧🇷 08h30 – BC: Déficit consolidado do setor público em junho
🇧🇷 15h00 – Secex: Balança comercial semanal
🇺🇸 16h00 – EUA: Estimativas de financiamento de reembolso do Tesouro
🇧🇷 Petrobras divulga relatório de produção.

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 1,22%, aos 127.492 Pontos. O volume ficou em R$ 22,5 bilhões, acima da média de 50 pregões. Em termos semanais o Ibovespa acumulou uma queda de 0,10%.

Maiores altas do Ibovespa

AZUL4
+6.87%
R$ 8,25
JBSS3
+6.72%
R$ 33,02
HYPE3
+5.77%
R$ 29,51
PETZ3
+3.92%
R$ 3,71
RDOR3
+3.77%
R$ 28,08

 

Maiores baixas do Ibovespa
USIM5
-23.55%
R$ 6,33
CRFB3
-1.50%
R$ 9,17
SUZB3
-1.30%
R$ 51,79
KLBN11
-0.98%
R$ 21,20
RRRP3
-0.93%
R$ 25,68

Momento B3, atualização em tempo real de empresas e mercado financeiro.

Dólar:

O dólar fechou com alta de 0,18%, a R$ 5,6579.

IFIX:

O índice fechou com alta de 0,02%aos 3.375,85 pontos. A mínima do dia atingiu 3.374,71 pontos. A máxima do dia foi de 3.382,02 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)