A Petrobras e o fundo Mubadala, que controla a Acelen, empresa dona da refinaria de Mataripe (BA), avançaram nas negociações, mas ainda não fecharam um preço para a volta da estatal ao ativo de refino, disseram fontes ao Broadcast.
O mais provável é que a Petrobras recompre integralmente o ativo, em linha com o desejo do governo federal, e com a disposição da Acelen em vender a operação fóssil e entrar como sócia da estatal em um projeto ‘greenfield’ de biorrefinaria.
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A ‘due diligence’ realizada pela Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) já foi finalizada, informaram as fontes. Haveria uma possibilidade menor de a Acelen preservar participação pequena em Mataripe, próxima a 20%, para configurar um compromisso cruzado com a nova unidade de biorrefino, focada na produção de diesel verde e combustível de aviação sustentável (SAF).
Essa operação poderia usar o fruto da palmeira nativa brasileira macaúba, como já indicou a Acelen no passado. Dentro da Petrobras, o assunto ainda evolui no nível da diretoria executiva e espera-se, no melhor dos cenários, que a estatal faça uma proposta vinculante para a recompra da refinaria em setembro.
Nesse calendário, a tendência é que o negócio só seja efetivamente fechado em 2025. Procurada, a Petrobras informou que ainda não houve qualquer decisão de recompra da refinaria nem da Diretoria Executiva e nem do Conselho de Administração.