As ações da Coca-Cola (NYSE:KO) listadas em Nova Iorque fecharam em alta de 0,29% na terça-feira (23), após a divulgação dos resultados do segundo trimestre. O lucro ajustado por ação foi de 84 centavos, superando a expectativa de 81 centavos. A receita alcançou US$ 12,36 bilhões, um aumento de 3%, e acima dos US$ 11,76 bilhões previstos por analistas consultados pela LSEG.

A Coca-Cola também é negociada na B3 através da BDR (BOV:COCA34). As ações COCA34 subiram 0,17% a um preço de fechamento de R$ 60,40 reais, uma variação de US$ 0,10 centavos no dia.

O lucro líquido atribuível aos acionistas caiu para US$ 2,41 bilhões, ou 56 centavos por ação, comparado a US$ 2,55 bilhões, ou 59 centavos por ação, no ano anterior. Excluindo custos de reestruturação e outros itens, o lucro ajustado foi de 84 centavos por ação.

A receita orgânica cresceu 15%. O volume de caixas unitárias subiu 2%, impulsionado pelos mercados internacionais, compensando a queda de 1% na América do Norte.

Na América do Norte, a diminuição no volume foi observada nas marcas de água, esportes, café, chá e refrigerantes, enquanto sucos, laticínios e bebidas vegetais tiveram crescimento. A demanda fraca foi atribuída às vendas fora de casa, com a Coca-Cola fazendo parcerias com clientes de serviços de alimentação para aumentar a demanda.

Globalmente, a divisão de refrigerantes com gás cresceu 3%, com forte demanda na Ásia-Pacífico e América Latina. O segmento de sucos, laticínios e bebidas vegetais cresceu 2%, e a divisão de água, esportes, café e chá manteve-se estável.

A Coca-Cola ajustou suas previsões para 2024, esperando agora um crescimento orgânico da receita de 9% a 10% e um aumento nos lucros de 5% a 6%. A empresa destacou a confiança em suas operações e a capacidade de executar seus planos no segundo semestre.