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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos apresentam variações moderadas no pré-mercado, após o S&P 500 e o Nasdaq Composite alcançarem suas maiores sequências de altas em 2024. A volatilidade do mercado diminuiu, e investidores aguardam o Simpósio Econômico de Jackson Hole para possíveis pistas sobre futuros cortes nas taxas de juros.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo positivo. Os investidores aguardam mais sinais de que o Federal Reserve (Fed) se prepara para anunciar sua primeira redução de juros em quatro anos e meio, na reunião de política monetária de setembro. Na tarde de hoje, são esperados comentários de duas autoridades do Fed. Além disso, o BC americano divulga ata de política monetária, amanhã (21), e seu presidente, Jerome Powell, discursa na sexta-feira (23), durante o simpósio anual de Jackson Hole.
A agenda econômica de hoje, inclui dois discursos importantes que podem influenciar a percepção do mercado sobre a política monetária dos EUA. Às 14h35 (horário de Brasília), o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, fará um discurso. Mais tarde, às 15h45, o vice-presidente de supervisão do Fed, Michael Barr, também discursará.
O chairman do Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, está entre os desaparecidos após um iate de luxo afundar durante uma tempestade na costa da Sicília na segunda-feira (19), informou a agência de proteção civil local.
Na Europa, os índices operam majoritariamente em baixa, à medida que investidores analisam dados de inflação da zona do euro e um corte de juros na Suécia. O índice pan-europeu Stoxx 600 tinha perda de 0,02%, a 514,47 pontos. A Eurostat confirmou que taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro acelerou levemente em julho, a 2,6%, em um momento que o Banco Central Europeu (BCE) considera a possibilidade de voltar a cortar juros, após a redução inicial de junho. O Riksbank, como é conhecido o BC sueco, reduziu seu juro básico em 25 pontos-base, a 3,5%, e sinalizou que poderá cortá-lo mais duas ou três vezes este ano “se a perspectiva de inflação seguir inalterada”.
Por volta das 7h, a Bolsa de Londres caía 0,71%, pressionada por petrolíferas como Shell e BP, que tinham perdas de cerca de 2% na esteira da recente queda nas cotações do petróleo, enquanto a de Paris subia 0,05% e a de Frankfurt caía 0,04%. As de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,17%, 0,20% e 0,22%, respectivamente.Da temporada de balanços, a mineradora chilena de cobre Antofagasta divulgou resultados semestrais praticamente em linha com as expectativas, mas sua ação tinha modesta baixa de 0,40% no mercado inglês.
O minério de ferro deve cair para US$ 80 a tonelada, à medida que as siderúrgicas da China reduzem a produção, de acordo com o Citigroup, que reduziu as previsões de preço e afirmou que a dinâmica do mercado mudou: “Uma nova queda nos preços é necessária para equilibrar o mercado.”
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, com algumas delas impulsionadas pela sequência positiva recente de Wall Street e outras mostrando fraqueza após a manutenção dos principais juros chineses. Liderando ganhos, o índice japonês Nikkei subiu 1,80% em Tóquio, a 38.062,92 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,83% em Seul, a 2.696,63 pontos, e o Taiex registrou alta apenas marginal em Taiwan, de 0,09%, a 22.429,10 pontos.
Na China e em Hong Kong, os mercados recuaram após o PBoC – como é conhecido o BC chinês – deixar suas principais taxas de juros inalteradas. A chamada taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano foi mantida em 3,35%, enquanto a de 5 anos permaneceu em 3,85%. No mês passado, ambas haviam sido cortas em 10 pontos-base. O Xangai Composto teve baixa de 0,93%, a 2.866,66 pontos, e o Shenzhen Composto caiu 1,41%, a 1.525,68 pontos, pressionadas por ações de energia e biotecnologia. Já em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 0,33%, a 17.511,08 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 73,50 ( -1,17%).
O Brent é negociado a US$ 76,71 ( -1,22%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 60.823,85 (+3,10%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.522,70 a onça-troy (+0,76%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,21%, a 710,5 iuanes, o equivalente a US$ 99,45.
Brasil:
Pesquisa realizada pela FipeZap aponta que o número de imóveis vendidos com desconto foi de 63% no 2° trimestre de 2024, voltando a apresentar tendência de crescimento.
O levantamento também aponta que houve um aumento no percentual de desconto médio negociado entre compradores e vendedores. A média de desconto praticada no mercado aumentou de 9% em junho de 2023 para 12% ao final do 2º trimestre de 2024, considerando todas as transações realizadas (com e sem desconto). Considerando exclusivamente as transações que apresentaram algum desconto no valor anunciado, o percentual médio de abatimento passou de 9% para 12%. O índice Demanda por Imóveis também apontou que a proporção de compradores potenciais – isto é, de respondentes que declararam intenção de adquirir um imóvel nos próximos três meses – recuou de 40% para 35%, patamar inferior à média histórica da pesquisa, que é de 38%.
Economia:
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) ganharam mais de 10% e as da Casas Bahia (BHIA3), que não está no Ibovespa, subiram mais de 15%, na sessão de segunda-feira (19). A disparada tem como pano de fundo carta da gestora Squadra aos cotistas citando que encerrou posição “short” (vendida, com aposta na queda) no setor de varejo, que incluía os ativos das companhias.
Analistas consultados pelo Banco Central (BC) elevaram pela 5ª vez consecutiva a expectativa para a inflação em 2024. Segundo o Boletim Focus, os economistas projetam agora que o IPCA avance a 4,22% em 2024. No relatório da semana passada, a expectativa era de que o índice terminasse o ano com alta de 4,20%.
Agenda Econômica:
🇩🇪 03h00 – Alemanha/Destatis: índice de preços ao produtor (PPI) de julho
🇪🇺 06h00 – Zona do euro/Eurostat: índice de preços ao consumidor (CPI) e Núcleo do CPI de julho
🇧🇷 08h00 – FGV: 2ª prévia do IGP-M
🇺🇸 14h35 – EUA: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) participa de fórum
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 1,36%, aos 135.777 pontos, tocando recorde de 136.179 pontos no início da tarde, apoiado na força das ações da Vale e do Bradesco, principalmente. O volume ficou em R$20 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
| PETZ3 |
+23.87%
|
R$ 4,67
|
| MRFG3 |
+13.18%
|
R$ 14,59
|
| LWSA3 |
+12.74%
|
R$ 5,22
|
| CVCB3 |
+12.04%
|
R$ 2,14
|
| MGLU3 |
+10.65%
|
R$ 13,92
|
Maiores baixas do Ibovespa
| WEGE3 |
-2.74%
|
R$ 51,79
|
| PRIO3 |
-2.66%
|
R$ 47,89
|
| SBSP3 |
-1.21%
|
R$ 97,50
|
| RRRP3 |
-1.10%
|
R$ 27,86
|
| EMBR3 |
-1.03%
|
R$ 43,98
|
Momento B3, atualização em tempo real de empresas, balanços corporativos e mercado financeiro.
Dólar:
O dólar fechou com queda de 1,02%, cotado a R$ 5,4120.
IFIX:
O índice fechou com queda de 0,10%, aos 3.382,02 pontos.
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