O Índice Bovespa operava em alta de 0,16%, na casa dos 125 mil pontos, impulsionado principalmente pelos bancos.
As ações preferenciais do Itaú Unibanco subiam 1,3% antes da divulgação do balanço da instituição, enquanto as do Bradesco, que ontem apresentou uma recuperação no balanço do segundo trimestre, avançavam 2,2%. As ações do Banco do Brasil também subiam 1,11%.
Por outro lado, as ações da Petrobras e Vale recuaram, limitando a alta do índice. As preferenciais da Petrobras caíam 0,50% e as ordinárias 0,2%, enquanto as ações da Vale caram 1,0%.
A Bolsa acompanha uma leve recuperação das bolsas americanas, tentando manter-se em alta em meio aos receios de uma possível recessão nos Estados Unidos e aos sinais de que o Banco Central do Brasil (BC) pode voltar a elevar os juros.
A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada revelou um tom mais duro que o comunicado oficial, evidenciando discussões entre os diretores do BC e um consenso de que poderá ser necessário aumentar os juros caso a economia, ao contrário da americana, se aqueça excessivamente e pressione a inflação.
A divulgação da ata impulsionou a alta dos juros futuros na B3. Para este ano, a projeção subiu 0,07 ponto percentual, enquanto para o próximo ano, o aumento foi de 0,19 ponto. O contrato para janeiro de 2026 projeta uma taxa de 11,40% ao ano. Já para janeiro de 2027, o aumento foi menor, de 0,09 ponto, e para 2028, a alta foi de 0,03 ponto. Nos anos seguintes, as projeções recuam entre 0,03 e 0,05 ponto percentual. Esses dados demonstram confiança de que o BC conseguirá controlar a inflação elevando os juros no curto prazo.
O dólar comercial futuro registrou uma queda de 1,24%, recuando para R$ 5,68, após fechar em R$ 5,75 no dia anterior. Esse movimento também reflete a expectativa de juros mais altos no Brasil, o que atrairia mais investimentos estrangeiros.
Nos Estados Unidos, o Dow Jones subia 0,77%, o S&P500 0,86% e o Nasdaq 0,58%, embora ainda longe de recuperar as perdas do dia anterior. O índice de volatilidade VIX, conhecido como índice do medo, caiu 22,4%, para 29,86 pontos, após atingir 61 pontos ontem.
O ajuste incluiu o rendimento dos títulos do Tesouro americano, que ontem registraram o nível mais baixo em um ano, e que hoje subiram 0,06 ponto percentual para dois anos, alcançando 3,94%, e 0,05 ponto para dez anos, chegando a 3,83% ao ano. O índice do dólar, o DXY, subiu 0,30%, mas permanece no menor nível desde março deste ano.
No cenário internacional, as bolsas continuam a oscilar. O Índice Nikkei registrou uma alta de 10,2%, a maior porcentagem desde outubro de 2008, após uma queda de 12,4% no dia anterior, com investidores reavaliando as chances de recessão nos Estados Unidos e buscando oportunidades de compra. No entanto, a recuperação não foi generalizada, com as bolsas europeias ainda em baixa e o Índice Euro Stoxx recuando 0,04%.
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Termômetro B3 Maiores Altas ⬆️
Ação | Variação | Cotação R$ |
BBDC4 | +2,42% | 13,93 |
MRFG3 | +2,39% | 11,57 |
ECOR3 | +2,18% | 7,50 |
Maiores Baixas ⬇️
Ação | Variação | Cotação R$ |
VAMO3 | -8,47% | 8,21 |
YDUQ3 | -5,77% | 10,13 |
PCAR3
|
-4,89% | 2,93 |
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