A General Mills (NYSE:GIS) superou as estimativas de Wall Street para o primeiro trimestre, reportando lucro ajustado de US$ 1,07 por ação, acima do consenso de US$ 1,06. No entanto, o lucro líquido caiu 14%, para US$ 579,9 milhões, devido à inflação e desafios com margens, que caíram 130 pontos-base, impactando negativamente a rentabilidade.
Apesar dos desafios, as ações da empresa subiram 0,9% nas negociações da tarde de quarta-feira (18), atingindo US$ 75,20. Até agora, em 2024, as ações da General Mills já acumularam uma valorização de 14%, mesmo enfrentando um ambiente econômico incerto.
A General Mills também é negociada na B3 através da BDR (BOV:G1MI34).
As vendas da empresa totalizaram US$ 4,85 bilhões, uma leve queda de 1% em relação ao ano anterior, embora tenham superado as previsões dos analistas de US$ 4,79 bilhões. A General Mills atribuiu essa redução principalmente a uma combinação desfavorável de preços e mix de produtos, apesar dos esforços de controle de custos.
Olhando para o futuro, a empresa reafirmou suas expectativas para 2025, prevendo um crescimento estável ou de até 1% nas vendas líquidas. A General Mills mencionou um cenário macroeconômico desafiador, mas espera uma recuperação gradual nos volumes de vendas durante o próximo ano fiscal.
Além disso, a General Mills planeja continuar investindo em inovação de produtos com foco em sabor, saúde e conveniência, apoiada por campanhas de marketing omnicanal, para enfrentar a pressão sobre o mercado e a concorrência acirrada.
Com uma perspectiva cautelosa para 2025, a empresa está focada em melhorar suas margens e fortalecer sua posição no mercado, mantendo suas expectativas de crescimento moderado para o próximo ano fiscal.