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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam com ganhos, após fortes resultados da Netflix. Os investidores acompanharão os comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed), como Raphael Bostic e Neel Kashkari. China tem crescimento mais fraco desde o início de 2023.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo positivo, após fortes resultados da Netflix impulsionar o otimismo com ações de tecnologia. A gigante do streaming superou as expectativas em todos os principais indicadores financeiros no terceiro trimestre. A atenção dos investidores também estará voltada para os indicadores de início de construções e licenças de construção dos EUA, em busca de pistas sobre a saúde do setor imobiliário. Além disso, acompanharão de perto os comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed), como Raphael Bostic e Neel Kashkari.
Na Europa, os índices operam sem direção única, com o apetite por risco ainda parcialmente mantido pelo último corte de juros do Banco Central Europeu (BCE) e na esteira de dados econômicos positivos da China. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,26%, a 525,29 pontos.
Ontem, as maiores bolsas da Europa subiram, com o índice acionário alemão Dax renovando máxima histórica, após o BCE cortar suas principais taxas de juros pela terceira vez este ano. O relaxamento monetário adicional do BCE, que veio após confirmação de que os riscos de inflação na zona do euro seguem diminuindo, continua estimulando hoje a demanda por ações em partes do continente.
Na Ásia, as bolsas encerraram em sua maioria em alta, após a China publicar dados econômicos animadores e tomar novas medidas para sustentar seus mercados acionários. O Xangai Composto subiu 2,91%, a 3.261,56 pontos, e o Shenzhen Composto teve desempenho ainda melhor, com ganho de 4,09%, a 1.906,86 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 3,61%, a 20.804,11 pontos.
No terceiro trimestre, O PIB da China teve expansão anual de 4,6%, em linha com a previsão da FactSet, mas acima dos consensos do The Wall Street Journal e da Reuters, de 4,5% em ambos os casos. Apenas em setembro, tanto a indústria quanto o varejo chineses surpreenderam positivamente.
O banco central chinês (PBoC) emitiu diretrizes para que bancos estatais concedam empréstimos para recompras de ações por empresas e grandes acionistas, como parte de esforços para estabilizar as bolsas do país, que perderam força nos últimos anos.
O japonês Nikkei teve modesta alta de 0,18% em Tóquio, a 39.981,75 pontos, e o Taiex avançou 1,88% em Taiwan, a 23.487,27 pontos, em meio a um salto de 4,83% da ação da fabricante de chips TSMC, que garantiu lucro trimestral recorde em meio à forte expansão da demanda por inteligência artificial (IA). O sul-coreano Kospi caiu 0,59% em Seul, a 2.593,82 pontos, em seu terceiro pregão negativo.
China: a economia cresceu no terceiro trimestre no ritmo mais lento desde o início de 2023 e, embora os números do consumo e da produção industrial tenham superado as previsões no mês passado, o setor imobiliário em queda continua sendo um grande desafio para Pequim, que corre para revitalizar o crescimento. As autoridades aumentaram acentuadamente as medidas de estímulo desde o final de setembro, mas os mercados estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho do pacote e um roteiro mais claro para colocar a economia de volta em uma base sólida no longo prazo.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 70,89 (+0,31%).
O Brent é negociado a US$ 74,62 (+0,23%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 67.856,27 (+1,48%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.712,35 a onça-troy (+0,67%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,55%, a 760,50 iuanes (US$ 106,98).
Brasil:
A renovação da concessão das distribuidoras de energia elétrica no Brasil pode levar à obrigatoriedade do pagamento de R$ 490 milhões em multas ainda não quitadas, além da renúncia de disputas judiciais. A previsão consta em cláusula na minuta do termo aditivo para os contratos das concessionárias, que foi proposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O tema está em consulta pública até 2 de dezembro e atinge 19 empresas com concessão vencendo entre 2025 e 2031, que representam 60% do mercado de distribuição.
Economia:
A temporada de resultados das companhias brasileiras no terceiro trimestre de 2024 (3T24) começará no dia 22 de outubro e se estenderá até 15 de novembro.
Dividendos: o pagamento de dividendos em 2024 já supera em quase 30% o total do ano passado, alcançando R$ 222,18 bilhões até setembro. A Petrobras lidera com quase R$ 70 bilhões distribuídos, apesar de uma queda no número de pagadores. Analistas destacam a solidez da empresa e o impacto da economia chinesa sobre mineradoras como Vale, que pode ainda anunciar proventos até o fim do ano.
Os preços do ouro atingiram um recorde de alta no comércio asiático nesta sexta-feira, ampliando uma alta de vários anos que tem sido sustentada por uma sólida demanda por portos seguros.
Fiscal: o cenário fiscal segue como ponto de cautela de investidores, que aguardam novas medidas de corte de gastos do governo federal após as eleições municipais. Notícias apontam para ajustes em supersalários, enquanto o mercado enxerga com ceticismo a possibilidade de cumprimento da meta.
Agenda Econômica:
🇬🇧 03h00 – Reino Unido/ONS: vendas no varejo de setembro
🇺🇸 09h30 – EUA/Dept°. do Comércio: construções de moradias iniciadas preliminar de setembro
🇺🇸 14h00 – EUA/Baker Hughes: poços de petróleo em operação
Eventos Fed
🇺🇸 11h00 – EUA: Neel Kashkari (Fed/Minneapolis) fala em evento
🇺🇸 11h30 – EUA: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) faz palestra
🇦🇺 13h10 – Áustria/Fed: Christopher Waller discursa em workshop
🇺🇸 13h30 – EUA: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) discursa em fórum
🇺🇸 Balanços ⚠️
📈 NY/manhã: American Express e Procter & Gamble
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,73%, aos 130.793 pontos. O volume ficou em R$ 17,7 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Maiores altas do Ibovespa
BRFS3 |
+2.66%
|
R$ 23,89
|
MRFG3 |
+2.53%
|
R$ 13,73
|
BRAV3 |
+2.21%
|
R$ 17,57
|
JBSS3 |
+1.53%
|
R$ 34,61
|
KLBN11 |
+1.08%
|
R$ 20,53
|
Maiores baixas do Ibovespa
HAPV3 |
-3.63%
|
R$ 3,72
|
YDUQ3 |
-3.59%
|
R$ 10,20
|
HYPE3 |
-3.06%
|
R$ 25,94
|
IRBR3 |
-2.84%
|
R$ 42,04
|
VALE3 |
-2.53%
|
R$ 60,76
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,10%, a R$ 5,6596.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,10%, aos 3.230,34 pontos. A mínima foi de 3.229,69 pontos e a máxima de 3.237,83 pontos.
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