As condições econômicas das empresas japonesas se mantiveram estáveis entre julho e setembro deste ano, segundo a pesquisa trimestral Tankan realizada pelo Banco do Japão (Boj). O levantamento foi feito com 9.038 empresas de diferentes tamanhos, sendo 3.763 indústrias e 5.275 empresas de serviços.

O índice que mede o sentimento das grandes indústrias em relação à situação atual registrou 13 pontos em setembro, o mesmo registrado em junho. O BoJ calcula o indicador fazendo a subtração entre o número de empresas que classificam as condições como favoráveis e as que consideram as condições ruins, logo, quando maior o número, mais empresas estão otimistas.

Para a indústria de médio porte, o índice se manteve em 8 pontos em setembro, o mesmo registrado em junho e, para as pequenas, o dado subiu para 0 ponto, ante -1 registrado em junho. Para os próximos três meses, as grandes indústrias preveem avanço de 13 para 14 pontos, as médias preveem avanço de 8 para 9 pontos, e as pequenas preveem que o índice se manterá em 0 ponto.

Já no setor de serviços, o índice das grandes empresas subiu de 33 pontos em junho para 34 pontos em setembro. Nas médias prestadoras de serviço subiu de 22 para 23 pontos, e nas pequenas houve avanço de 12 para 14 pontos.

Em relação aos próximos três meses, as grandes empresas de serviços preveem queda de 34 para 28 pontos, as médias estimam baixa de 23 para 16 pontos e as pequenas, recuo de 14 para 11 pontos.

“A leve melhora nas condições de negócios em todas as empresas, de diferentes portes, no mais recente Tankan sugere que a forte recuperação da atividade no segundo trimestre continuará no terceiro trimestre. Considerando todas as empresas e indústrias, as condições de negócios subiram para 14, consistente com nossa previsão de que o PIB cresceu 0,4% em base trimestral”, afirma Toh Au Yu, economista assistente da Capital Economics.