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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam em baixa, véspera da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI). Os investidores avaliam o impacto nas políticas das escolhas de gabinete de Donald Trump. O bitcoin segue sua trajetória de alta ao se aproximar da marca de US$ 90.000.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam em baixa, à espera da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) amanhã. As bolsas de Nova York fecharam em alta ontem com o mercado acionário otimista em relação a Donald Trump. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,69%, aos 44.293,13 pontos. O S&P 500 subiu 0,10%, encerrando em 6.001,35 pontos; e o Nasdaq registrou ganhos de 0,06%, aos 19.298,76 pontos. Todos os índices renovaram suas máximas de fechamento.
Os investidores estarão atentos aos comentários de autoridades do Federal Reserve, incluindo o governador Christopher Waller e o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, com falas programadas ao longo do dia.
Na Europa, os índices operam em baixa, revertendo ganhos do pregão anterior, enquanto investidores avaliam os balanços desanimadores. O índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,87%, a 507,92 pontos. Apenas o subíndice de mineração tinha queda de 2%, à medida que os preços da maioria dos metais básicos recuava, enquanto o do setor de luxo, que lida com a fraca demanda do mercado chinês, amargava perdas de 2,1%.
A temporada de balanços pressiona os negócios. Em Frankfurt, a ação da Bayer perdia mais de 11%, após a empresa química e farmacêutica alemã decepcionar com resultados do terceiro trimestre e piorar suas projeções para o ano. Dados de inflação também estão no radar. Mais cedo, foi confirmado que a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha acelerou para 2% em outubro.
Os preços do petróleo operam com leve alta, com investidores aguardando novas orientações de preços do relatório mensal da OPEP, depois que o plano de estímulo da China e as preocupações com o excesso de oferta tiraram o fôlego dos mercados em sessões anteriores.
Na Ásia, as bolsas encerraram em baixa, em meio a preocupações sobre a composição do futuro gabinete do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e ainda pressionadas por estímulos chineses que ficaram aquém das expectativas. Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng perdeu 2,84% em Hong Kong, a 19.846,88 pontos, à medida que a decepção com os últimos planos de incentivo fiscal da China, anunciados no fim da semana passada, seguiu pesando nos negócios.
Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, revertendo ganhos de ontem, diante de quedas em ações de seguros e semicondutores. O Xangai Composto caiu 1,39%, a 3.421,97 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,81%, a 2.116,33 pontos. O japonês Nikkei cedeu 0,40% em Tóquio, a 39.376,09 pontos, o sul-coreano Kospi teve baixa de 1,94% em Seul, a 2.482,57 pontos, em seu terceiro pregão negativo, e o Taiex caiu 2,33% em Taiwan, a 22.981,77 pontos.
A aversão a risco na Ásia também foi motivada por temores relacionados ao segundo governo Trump. De acordo com o The Wall Street Journal, o republicano deverá indicar o senador da Flórida Marco Rubio para ser seu secretário de Estado. Rubio tem assumido posições duras em relação aos regimes de China, Irã, Cuba e Venezuela.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 68,49 (+0,66%).
O Brent é negociado a US$ 72,27 (+0,63%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 89.117,91 (+2,30%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.596,15 a onça-troy (-1,04%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,26%, a 766,00 iuanes (US$ 105,81).
Brasil:
Bolsa: O mês de novembro tem dois feriados: 15 (Proclamação da República) e 20 (Dia da Consciência Negra). O dia 15 de novembro, quando é comemorada a Proclamação da República, cairá em uma sexta-feira em 2024. Com isso, no dia, não haverá negociações em bolsa, nem expediente bancário.
As empresas estatais do Brasil acumularam um déficit primário de R$ 7,4 bilhões até setembro, o maior da série histórica do Banco Central, iniciada em 2002. O resultado reflete o desempenho negativo de estatais federais e estaduais, com destaque para o déficit de R$ 3,26 bilhões das empresas estaduais e R$ 4,18 bilhões das federais. O Ministério da Gestão apontou que a maior parte do déficit está relacionada a investimentos. Em paralelo, a dívida bruta do Brasil foi reduzida para 78,3% do PIB, após uma trajetória de alta.
O setor público consolidado, que inclui União, Estados, municípios e estatais, teve um déficit nominal de R$ 1,065 trilhão até setembro de 2024, permanecendo acima de R$ 1 trilhão por seis meses consecutivos. O aumento da Selic, para 11,25%, pressionou as despesas com juros. Apesar disso, o déficit primário (sem contar os juros) caiu para R$ 245,6 bilhões. A dívida bruta do governo alcançou 78,3% do PIB, com um crescimento de 3,8 pontos percentuais no ano. O governo estuda revisar gastos para conter a trajetória de despesas.
Economia:
Sete das maiores distribuidoras de energia do Sudeste e Sul apresentam planos de contingência ao Ministério de Minas e Energia, visando enfrentar chuvas intensas e deslizamentos durante o verão de 2024/2025. A Enel SP, alvo de ações judiciais, é uma das empresas com maiores investimentos em melhorias e tecnologias para a rede elétrica.
Na semana passada, o Copom decidiu intensificar o ritmo de elevação da Selic, que subiu de 10,75% ao ano para 11,25% ao ano, sem dar uma sinalização sobre os próximos passos. Segundo a ata, a alta de 0,50 ponto percentual se mostrou apropriada em razão do cenário de “incertezas prospectivas, refletindo o compromisso de convergência da inflação à meta, essencial para a construção contínua de credibilidade”. Sobre a trajetória da Selic, a ata informa que o Copom “preferiu uma comunicação que reforça a importância do acompanhamento dos cenários ao longo do tempo, sem conferir indicação futura de seus próximos passos, insistindo, entretanto, no seu firme compromisso de convergência da inflação à meta”.O número de pessoas que investe em renda variável aumentou 7,5% nos últimos 12 meses e alcançou mais de 5 milhões de CPFs, segundo dados da B3.
O Banco Central (BC) publicou na segunda-feira (11) uma resolução que amplia as regras para instituições financeiras participarem do Pix. A partir de 1° de janeiro de 2025, somente instituições autorizadas poderão solicitar adesão ao sistema de pagamento. De acordo com o BC, as instituições que ainda não têm autorização poderão continuar participando, desde que protocolem pedido de autorização dentro dos prazos estabelecidos na regulação.
Agenda Econômica:
04h00 – Alemanha/Destatis: CPI de outubro
07h00 – Alemanha/ZEW: Índice de expectativas econômicas de dezembro
08h00 – Brasil: BC divulga a ata do Copom⚠️
09h00 – Brasil/IBGE: Vendas no varejo de setembro
Eventos
12h00 – EUA: Diretor do Fed Christopher Waller discursa
12h15 – EUA: Tom Barkin (Fed/Richmond) discursa
16h00 – EUA: Neel Kashkari (Fed/Minneapolis) discursa
19h00 – EUA: Patrick Harker (Fed/Filadélfia) discursa
19h30 – EUA: Tom Barkin (Fed/Richmond) discursa
️ Opep divulga relatório mensal sobre o mercado de petróleo
Balanços⚠️
EUA/manhã: Home Depot
Brasil/manhã: BTG Pactual, Porto Seguro
Brasil/noite: CSN, CSN Mineração, CVC, Eneva, Hapvida, IRB, Raízen,
SLC Agrícola, Stone, Banrisul, Jalles Machado
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,03%, aos 127.873 pontos. O volume ficou em R$13,9 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Maiores altas do Ibovespa
COGN3 |
+8.82%
|
R$ 1,48
|
YDUQ3 |
+5.86%
|
R$ 10,83
|
RECV3 |
+4.70%
|
R$ 18,46
|
TIMS3 |
+4.39%
|
R$ 16,61
|
ALPA4 |
+4.13%
|
R$ 6,80
|
Maiores baixas do Ibovespa
CSNA3 |
-3.91%
|
R$ 11,29
|
VALE3 |
-3.26%
|
R$ 58,65
|
TOTS3 |
-2.78%
|
R$ 30,00
|
USIM5 |
-2.56%
|
R$ 6,09
|
EGIE3 |
-2.16%
|
R$ 39,40
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,59%, a R$ 5,7695.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,87%, aos 3.168,10 pontos, a mínima do dia. A máxima atingiu 3.198,44 pontos.
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