☕ Esse é o Bom dia, Investidor!  19 de novembro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:   os índices futuros americanos operam em baixa, com os investidores aguardando os resultados do Walmart, previstos para hoje, e da Nvidia, que serão divulgados na quarta-feira (20). Os investidores acompanharão vários membros de bancos centrais discursar hoje, incluindo o presidente do Federal Reserve (Fed) de Kansas City.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam no campo negativo. Cerca de 93% das empresas do S&P 500 divulgaram resultados trimestrais até agora, com três quartos superando as expectativas e mais de 60% superando as estimativas de receita, de acordo com a FactSet.

Os investidores estarão atentos aos resultados do Walmart, previstos para hoje, e da Nvidia, que serão divulgados na quarta-feira e discursos de autoridades de bancos centrais.

A xAI, startup de inteligência artificial de Elon Musk, está prestes a levantar até US$ 6 bilhões (R$ 34,86 bilhões), o que pode mais que dobrar seu valor de mercado para US$ 50 bilhões (R$ 290,5 bilhões). O dinheiro será usado para expandir seu supercomputador Colossus, essencial para os projetos da Tesla e da própria xAI. Já a SpaceX, a maior empresa privada dos EUA, planeja lançar uma oferta de ações em dezembro, avaliando sua empresa em US$ 250 bilhões (R$ 1,45 trilhão), tornando-a a startup mais valiosa do mundo.

Na Europa,  os índices operam em baixa em sua maioria, com os investidores atentos às divulgações de dados e relatórios de lucros. Os lucros da Imperial Brands e Thyssenkrupp foram divulgados antes da abertura dos mercados, enquanto investidores aguardam os dados de inflação da zona do euro para outubro.

Os preços do petróleo operam em baixa após a alta da sessão anterior, impulsionada pela interrupção da produção no campo petrolífero de Johan Sverdrup, na Noruega, mas os investidores permanecem cautelosos em meio a temores de uma possível escalada na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Na Ásia,  as bolsas encerraram em alta, à medida que o sentimento de investidores melhorou após comentários favoráveis sobre a economia chinesa. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,67%, a 3.346,01 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 2,19%, a 2.009,86 pontos. Principal órgão de planejamento econômico do país, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, pela sigla em inglês) previu que a economia deverá manter nos últimos dois meses deste ano o ímpeto positivo visto em outubro após a série de medidas de estímulo anunciada por Pequim.

O Nikkei teve alta de 0,51% em Tóquio, a 38.414,43 pontos, impulsionado por ações financeiras e de mineração, enquanto o Hang Seng avançou 0,44% em Hong Kong, a 19.663,67 pontos, o sul-coreano Kospi registrou ligeiro ganho de 0,12% em Seul, a 2.471,95 pontos, e o Taiex subiu 1,34% em Taiwan, a 22.848,80 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 68,79  (-0,53%).

Brent  é negociado a US$ 72,93  (-0,48%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 91.582,33  (+0,17%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.634,71 a onça-troy (+0,83%).

Minério de ferro:

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +3,05%, a 776,00 iuanes (US$ 107,21).

Brasil:

Risco Fiscal: o Morgan Stanley rebaixou a recomendação para o mercado de ações brasileiro para “underweight”, equivalente a vender, com uma projeção para o Índice Bovespa de 146 mil pontos até o fim do ano. Em relatório sobre a América Latina, o banco americano rebaixou também o México, citando riscos políticos e preocupações fiscais no caso brasileiro. O banco também diz que os riscos de dominância fiscal no Brasil estão muito altos, referindo-se à situação em que o descontrole das contas públicas torna a política monetária do Banco Central ineficaz para segurar a inflação. O banco diz que vê um ano de transição para a América Latina, com o cenário ficando ruim para depois melhorar em 2025. Por isso, o cenário do Morgan Stanley é conservador, afirmando que é difícil ver expansão dos múltiplos das empresas com os juros altos e subindo e o crescimento econômico em risco.

Economia:

Inflação: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, disparou 1,08% na segunda quadrissemana de novembro, ganhando leve força ante a alta de 1,02% observada na primeira quadrissemana deste mês, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira, 19.

Setor de Saúde: em 14 anos, apenas dez empresas listadas na bolsa brasileira mantiveram crescimento constante de receita líquida, com destaque para o setor de saúde. RaiaDrogasil, Dasa, Pague Menos, Fleury e Dimed são exemplos de empresas que se beneficiaram da demanda estável e do fluxo de capital estrangeiro. Porém, apesar do crescimento na receita, a rentabilidade das companhias foi impactada, com exceção da RaiaDrogasil, que apostou na expansão e diversificação para garantir a continuidade do crescimento.

Gás: o Ministério de Minas e Energia assinou um memorando de entendimento com a Argentina liderada por Javier Milei na segunda-feira (18) para identificar a infraestrutura necessária para aumentar o fornecimento de gás natural, informou governo brasileiro. O Brasil espera que os volumes importados da Argentina cheguem a 30 milhões de metros cúbicos por dia até 2030 e fazem parte de um plano mais amplo para usar o combustível para acelerar o crescimento industrial, de acordo com o ministério.

Aluguel: o preço do aluguel desacelerou no mês de outubro nas principais cidades, de acordo com o índice FipeZap. Os aluguéis residenciais aumentaram 0,46% no período, acumulando o quinto mês de desaceleração. O índice mapeia os preços da locação em 36 cidades do Brasil. No acumulado no ano, porém, o salto no custo médio do aluguel é de 11,41%, contra 4,20% da inflação medida pelo IPCA/IBGE. Em 12 meses, a alta é de 13,48%, contra 4,76% do IPCA no período.

A Copel Geração e Transmissão anunciou na segunda-feira, 18, que assinou a renovação de contratos de concessão das hidrelétricas, Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias, por um valor total de 4,1 bilhões de reais, segundo comunicado ao mercado. A companhia afirmou que a renovação por 30 anos representa cerca de 64% de sua capacidade instalada e que o pagamento das outorgas deverá ser feito em até 20 dias.

Petrobras: a Petrobras informou ne segunda-feira, 18, detalhes do seu Plano de Negócios 2025-29, após o vazamento de alguns números. A previsão é de investimentos totais de US$ 111 bilhões (cerca de R$ 637 bilhões, ao câmbio do dia) para o período, além do pagamento de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 258 bilhões) em dividendos ordinários e flexibilidade para pagamentos extraordinários de até US$ 10 bilhões (R$ 57,5 bilhões) no período. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a proposta do plano foi deliberada pela diretoria executiva na quinta-feira passada, mas ainda será apreciada pelo conselho de administração em reunião agendada para a próxima quinta.

Feriado 20/11 (Consciência Negra): Em 2024 será a primeira vez que o dia 20 de novembro será feriado nacional, numa quarta-feira. Por isso, seguirá o mesmo padrão dos outros feriados nacionais em dias úteis, sem operações em Bolsa e agências bancárias.

G20: último dia da Cúpula no Rio de Janeiro.

Agenda Econômica:

🇧🇷 05h00 – Brasil/Fipe: IPC da 2ª quadrissemana de novembro
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: CPI de outubro
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IGP-M 2ª leitura de novembro
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº Comércio: Construção de moradias iniciadas em outubro
🇨🇳 22h15 – China: PBoC decide taxa de juros (LPR) de 1 e 5 anos

Balanços⚠️
📈 EUA/antes da abertura: Walmart

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,02%, aos 127.768 pontos. O volume ficou em R$ 22,6 bilhões.

Maiores altas do Ibovespa

CSNA3
+9.21%
R$ 11,62
BRAV3
+7.39%
R$ 17,88
RAIZ4
+3.31%
R$ 2,50
PETR3
+2.57%
R$ 41,55
MGLU3
+2.56%
R$ 9,23

Maiores baixas do Ibovespa

AZUL4
-7.50%
R$ 4,93
HAPV3
-6.94%
R$ 2,95
BRFS3
-5.69%
R$ 23,53
MRVE3
-4.66%
R$ 6,14
UGPA3
-4.30%
R$ 18,46

Dólar:

O dólar fechou em baixa de 0,70%, a R$ 5,7474.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,19%, aos 3.157,25 pontos. A mínima foi de 3.151,59 e a máxima de 3.161,80 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)