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Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam em alta, com o S&P 500 caminhando para o seu mês mais forte desde fevereiro, enquanto o iene se fortaleceu após dados de inflação em Tóquio superarem as estimativas. Os mercados em Nova York operam em horários reduzidos nesta sexta-feira,29, com as bolsas fechando às 15h e os Treasuries, às 16h.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta, na volta do feriado. Com agenda de indicadores esvaziada e liquidez reduzida, alguns investidores estão recalibrando suas expectativas para a inflação nos EUA e para futuros cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, em reação aos dados divulgados no início da semana.
Em um mês impulsionado por um rali pós-eleitoral, resultado da vitória do presidente eleito Donald Trump, o Dow Jones acumula alta de mais de 7% em novembro, caminhando para registrar seu maior ganho mensal de 2024. O S&P 500 e o Nasdaq também apresentam fortes desempenhos, com avanços superiores a 5% cada.
Na Europa, os índices operam mistos. As atenções para a divulgação dos dados de inflação da zona do euro. Economistas projetam uma inflação geral de 2,3% em novembro, acima dos 2,0% registrados em outubro. No entanto, o risco parece inclinado para baixo, após a inflação na Alemanha surpreender com uma leitura mais moderada do que o esperado.
Os analistas precificaram integralmente um corte de 25 pontos-base na taxa de juros pelo Banco Central Europeu em dezembro. Contudo, uma leitura mais favorável da inflação pode alterar o cenário, aumentando as chances de um corte mais agressivo de 50 pontos-base, atualmente estimado com apenas 19% de probabilidade.
Na Ásia, as bolsas encerraram sem direção única. A Bolsa de Seul teve forte queda após dados abaixo do esperado de produção industrial ampliarem o pessimismo depois de o Banco Central do país reduzir as taxas de juros inesperadamente e rebaixar previsões sobre a economia. Tóquio computou baixa diante das incertezas sobre potenciais medidas protecionistas nos Estados Unidos, enquanto expectativas de estímulos deram suporte a mercados na China.
Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em queda de 1,95%, aos 2.455,91 pontos, com as empresas ligadas a baterias fortemente pressionadas. A Samsung SDI, fabricante de baterias para veículos elétricos, caiu 6,4%. A Posco Future, fornecedora de materiais para baterias, perdeu 5,9%. A fabricante de veículos blindados Hyundai Rotem recuou 3,8% e a transportadora naval HMM caiu 3,5%. A produção industrial da Coreia do Sul permaneceu estável em outubro, ante setembro, abaixo das expectativas de crescimento, enquanto as vendas do varejo caíram 0,4%, melhorando ante o recuo revisado de 0,5% de setembro.
O Citigroup revisou em baixa os prognósticos para a economia sul-coreana diante de potenciais impacto da administração de Donald Trump nos EUA para o comércio. O banco prevê que o Produto Interno Bruto cresça 1,6% em 2025 e 2026, ante estimativas anteriores de 1,8% e 1,7%, respectivamente.
Na China, o Xangai Composto subiu 0,9%, aos 3.326,46 pontos. O Shenzhen avançou 1,7%, aos 2.016,94 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng terminou em alta de 0,3%, aos 19.423,61 pontos. Os investidores estão atentos ao potencial anúncio de estímulos na conferência do governo central da China em dezembro. Em Tóquio, o índice Nikkei cedeu 0,4%, a 38.208,03 pontos, com as ações de empresas do setor automotivo voltando a ser pressionadas. A Nissan Motor caiu 4%. Em Taiwan, o Taiex marcou queda de 0,16%, a 22.262,50 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 68,78 (+0,09%).
O Brent é negociado a US$ 73,01 (-0,37%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 95.930,85 (+1,14%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.662,57 a onça-troy (+0,90%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,14%, a 797,50 iuanes (US$ 110,26).
Brasil:
Pacote do Governo: O plano de contenção de corte de gastos apresentado indica a intenção de atingir uma economia de R$ 71,9 bilhões em dois anos, mas investidores demostraram desconfiança em relação à execução e à aprovação integral das medidas no Congresso.
O anúncio do pacote fiscal do governo falhou em retomar a credibilidade na política econômica e, com isso, um real fraco e uma nova disparada nas projeções de inflação devem levar a mais pressões sobre os preços, obrigando o Banco Central a subir mais os juros, com 1,0 ponto porcentual já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária de dezembro, diz o banco americano JP Morgan em relatório aos clientes. O banco elevou a projeção para a Selic no fim do ciclo de alta dos juros de 13,00% para 14,25%.
Economia:
A Stone decidiu vender a Linx, adquirida por R$ 6,7 bilhões em 2020, devido aos altos custos operacionais e desafios de integração. A venda atrai interesse de grandes players como Totvs, Mercado Livre e fundos internacionais, marcando um reposicionamento estratégico no mercado de software de gestão.
A BGR Asset adquiriu 13,6% do edifício B32, “prédio da Baleia”, localizado na Faria Lima, por R$ 340 milhões, com avaliação total de R$ 2,6 bilhões. A compra foi feita pelo fundo imobiliário BGRB11, e a gestora aposta em revisões de contratos de locação defasados para aumentar o valor do ativo, que já conta com inquilinos de alto perfil e uma taxa de vacância de apenas 4,4%.
INSS: De acordo com um estudo do Datafolha, 37% dos brasileiros esperam contar com o INSS como principal fonte de renda após a aposentadoria, mas muitos têm dúvidas sobre o valor que receberão. A pesquisa também mostra que 54% dos entrevistados querem se aposentar antes dos 60 anos, embora apenas 29% acreditem que conseguirão. O levantamento destaca ainda o descompasso entre a idade desejada e a real, refletindo a desconfiança com relação à sustentabilidade do sistema de previdência.
Banco Central: Os nomes dos novos indicados para a diretoria do Banco Central deverão ser enviados ao Senado pelo presidente Lula nesta sexta-feira ou no início da próxima semana, disse na quinta-feira, 28, o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Agenda Econômica:
🇺🇸 Os mercados em NY operam em horários reduzidos
🇩🇪 04h00 – Alemanha/Destatis: vendas no varejo de outubro
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: CPI e Núcleo do CPI preliminares de novembro
🇧🇷 08h30 – Brasil/BC: Primário do setor público consolidado em outubro
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE/Pnad: Taxa de desemprego no trimestre até outubro
🇧🇷 10h15 – Brasil/FGV: IIE-Br de novembro
🇧🇷 15h30 – Brasil/Tesouro: Relatório Mensal da Dívida Pública
🇨🇳 22h30 – China/NBS: PMI industrial e PMI de serviços de novembro
🇧🇷 Aneel divulga a bandeira tarifária de dezembro
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 2,40%, aos 124.610 pontos, sendo a maior queda desde 2 de maio de 2023.
Maiores altas do Ibovespa
JBSS3 |
+3.07%
|
R$ 36,28
|
SUZB3 |
+3.00%
|
R$ 61,53
|
SLCE3 |
+2.64%
|
R$ 17,52
|
KLBN11 |
+1.97%
|
R$ 21,71
|
WEGE3 |
+1.44%
|
R$ 52,66
|
Maiores baixas do Ibovespa
MRVE3 |
-14.10%
|
R$ 5,30
|
CVCB3 |
-13.75%
|
R$ 2,32
|
LREN3 |
-10.16%
|
R$ 14,50
|
ALPA4 |
-9.58%
|
R$ 6,23
|
AZZA3 |
-9.49%
|
R$ 35,66
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 1,29%, a R$ 5,9895, renovando o recorde histórico da moeda introduzida em 1994. Ao longo do dia, a oscilação foi de R$ 5,9463 e R$ 6,0036.
IFIX:
O índice fechou em queda de 1,03%, aos 3.138,55 pontos. A mínima foi de 3.138,34 e a máxima de 3.175,16 pontos.
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