A incorporadora paulistana Eztec fechou o terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 132,6 milhões, montante 239% maior do que no mesmo período de 2023, quando ficou em R$ 39,1 milhões.
O Ebit (lucro antes dos juros e imposto de renda) atingiu R$ 123,2 milhões, crescimento de 295% na mesma base de comparação anual.
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A receita líquida totalizou o recorde de R$ 478,8 milhões, aumento de 90,2%, puxada pelo maior volume de vendas e avanço das obras.
As despesas operacionais da Eztec foram de R$ 39,5 milhões, recuo de 21,3%. As despesas comerciais baixaram 11,6%, com menores gastos de estandes e publicidade, enquanto as despesas administrativas subiram 2,6%.
A linha de equivalência patrimonial (que apura os resultados oriundos de empreendimentos feitos em sociedade com terceiros) gerou uma receita de R$ 29,4 milhões, alta de 106%.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita de R$ 36,9 milhões, que foi 169,4% maior na comparação anual. A companhia informou que o aumento do IGP-DI engordou os recebíveis de financiamentos a clientes, enquanto a alteração nos juros das debêntures reduziu suas despesas financeiras.
A margem bruta foi a 34,0%, incremento de 1,7 ponto porcentual, enquanto a margem líquida bateu em 27,7%, avanço de 12,2 pontos porcentuais. A melhora da margem reflete o aumento das receitas e a redução das despesas. Houve também melhora nos preços das novas vendas do residencial Lindenberg Ibirapuera.
Em seu balanço, a Eztec reportou ainda queima de caixa de R$ 57,8 milhões no trimestre. A dívida líquida subiu para R$ 180,5 milhões no fim de setembro, ante R$ 18,5 milhões um ano antes.
Lançamentos e vendas
A Eztec ampliou os lançamentos e as vendas no terceiro trimestre deste ano, conforme já divulgado nas prévias operacionais.
A incorporadora lançou dois empreendimentos, avaliados em R$ 694,1 milhões no intervalo, montante oito vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2023, quando a empresa pisou no freio e ficou em apenas R$ 85 milhões.
Já as vendas líquidas atingiram R$ 501 milhões no terceiro trimestre de 2024, crescimento de 79,9% na comparação anual.
Os resultados da EzTec (BOV:EZTC3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2024 foram divulgados no dia 31/10/2024.
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(BOV:EZTC3) tem:
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Teleconferência
A Eztec quer voltar a trabalhar com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) em torno de 20%, afirmou o presidente-executivo da incorporadora, Silvio Ernesto Zarzur, acrescentando que o planejamento para atingir esse patamar é de longo prazo.
“A gente quer voltar a atingir um ROE melhor do que o ROE que nós temos”, afirmou Zarzur durante teleconferência com analistas nesta sexta-feira, após divulgação dos resultados do terceiro trimestre da Eztec na noite da véspera.
O ROE da construtora foi de 7,6% no terceiro trimestre, de 4,1% um ano antes e 5,7% no segundo trimestre. Em termos anualizados, o ROE trimestral encerrou setembro em 11,4%, contra 3,5% um ano antes e 7,7% entre abril e junho deste ano.
“A gente quer atingir (ROE) de 20%, voltar a rodar 20%, que era aquilo que a gente rodava tradicionalmente. Nós temos um plano traçado de longo prazo para atingir isso”, disse Zarzur.
O executivo também afirmou que, apesar dos R$ 150 milhões em dividendos extraordinários anunciados na noite de quinta-feira, a política de pagamento de dividendos da companhia permanece em 25% dos lucros trimestrais.
Segundo ele, os dividendos extras – quase cinco vezes acima do pagamento recorrente para o trimestre – representavam um “excesso de capital” que “pedia para ser distribuído” a fim de a companhia melhorar seu ROE. “O que está certo é os 25%. Daí por diante, a gente não tem nada planejado, a gente analisar a cada período”, afirmou.
A Eztec teve lucro líquido de R$ 132,6 milhões no terceiro trimestre, salto de 239% em comparação com o ganho dos meses de julho a setembro de 2023, com a receita líquida do período subindo 90% ano a ano, para R$ 479 milhões.
Os resultados da Eztec dão largada à temporada de resultados para as construtoras do Ibovespa, com MRV e Cyrela previstas para divulgar seus balanços em 13 de novembro.
Na bolsa paulista, as ações da incorporadora disparavam cerca de 10%, melhor desempenho com folga do Ibovespa, que operava em queda de 0,6%.