(16/12/2024): Até a 2º Semana de Dezembro/2024, comparado a Dezembro/2023, as exportações caíram -21,0% e somaram US$ 11,37 bilhões. As importações cresceram 0,8% e totalizaram US$ 9,81 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,57 bilhões , com queda de -66,4%, e a corrente de comércio diminuiu -12,2%, alcançando US$ 21,18 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Dezembro/2024, em comparação a Janeiro/Dezembro 2023, as exportações caíram -1,6% e somaram US$ 323,64 bilhões. As importações cresceram 8,2% e totalizaram US$ 252,22 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 71,42 bilhões , com queda de -25,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,5%, atingindo US$ 575,86 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações

Mensal

Até a 2º Semana de Dezembro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -24,2% em Agropecuária, que somou US$ 1,97 bilhões; queda de -50,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,91 bilhões e, por fim, queda de -6,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,43 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-27,0%), Soja (-58,7%) e Algodão em bruto (-17,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-47,3%), Minérios de cobre e seus concentrados (-77,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-49,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-44,5%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-17,2%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-75,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (415,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 28,8%) e Café não torrado (18,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (118,5%), Pedra, areia e cascalho (101,3%) e Linhita e turfa ( 147,3%) na Indústria Extrativa ; Celulose (37,7%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (115,3%) e Veículos automóveis de passageiros (107,7%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Até a 2º Semana de Dezembro/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 25,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,24 bilhões; queda de -23,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,34 bilhões e, por fim, crescimento de 1,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,12 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 40,8%), Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (146,3%) e Matérias vegetais em bruto (104,7%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados ( 77,9%), Linhita e turfa (361,1%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 13,2%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários ( 27,6%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios ( 39,4%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (31,7%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-22,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-9,7%) e Soja ( -100,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-68,2%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-37,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-24,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-51,8%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-26,5%) e Veículos automóveis de passageiros (-24,9%) na Indústria de Transformação.

(Mdic)