A Fundação Cardano viveu momentos de tensão após sua conta na plataforma X (antigo Twitter) ser comprometida, resultando na disseminação de informações falsas. Um post sofisticado anunciava um token fraudulento, o $ADASOL, alegando ser uma versão inovadora de Cardano (COIN:ADAUSD) na rede Solana (COIN:SOLUSD). A publicação incluiu links que simulavam recursos oficiais, enganando traders e gerando mais de US$ 500.000 em negociações antes da fraude ser descoberta.

Pouco depois, a mesma conta publicou outro anúncio falso, alegando que a Fundação enfrentava uma ação judicial da SEC e que, por isso, encerraria o suporte ao token ADA. As mensagens alcançaram mais de 256.000 visualizações antes de serem removidas.

Representantes da Cardano asseguraram que outras plataformas não foram afetadas, e que estavam trabalhando para restaurar a segurança.

Em paralelo, a Cardano celebrou a aprovação de sua Constituição durante uma conferência global em dezembro. O documento foi endossado por 95% dos delegados, estabelecendo diretrizes para governança, sustentabilidade e gestão do tesouro da rede.

A Constituição também prevê medidas contra atores mal-intencionados e será transferida para a blockchain para revisão no próximo mês.

Com cerca de 800 representantes descentralizados (DReps), a rede está fortalecendo seu ecossistema focado em descentralização e governança comunitária, alinhando-se à visão da era Voltaire. A rede ultrapassou 100 milhões de transações totais, enquanto seu ecossistema DeFi viu o valor total bloqueado saltar para US$ 686 milhões. O token ADA valorizou 234,8% em 3 meses, operando nas últimas 24 horas em queda de 5% a US$ 1,13.