As ações da General Motors (NYSE:GM) caíram 0,9% na manhã de quarta-feira (4), após anunciar que enfrentará mais de US$ 5 bilhões em encargos e baixas contábeis relacionadas às suas operações na China, em um esforço para reverter o declínio no maior mercado automotivo global. Entre os ajustes, estão a redução de até US$ 2,9 bilhões no valor de sua joint venture com a SAIC Motor e US$ 2,7 bilhões para fechamento de fábricas e reestruturações.

A General Motors também é negociada na B3 através da BDR (BOV:GMCO34).

Essas medidas refletem a crescente pressão sobre montadoras estrangeiras na China, que têm perdido espaço para fabricantes locais apoiados por subsídios governamentais. A GM, que já obteve lucros anuais de US$ 2 bilhões na região em 2017, registrou perdas de US$ 347 milhões nos primeiros nove meses deste ano. A queda acentuada é um retrato do impacto das políticas protecionistas chinesas no setor.

Antes das baixas, a joint venture da GM com a SAIC era avaliada em US$ 6,4 bilhões. Agora, o rebaixamento de valor confirma a perspectiva de que o empreendimento não gerará lucros como antes. Apesar disso, a GM acredita que o negócio pode ser recuperado sem necessidade de novos aportes de capital, segundo a Bloomberg.