Os principais mercados asiáticos fecharam em direções opostas nesta quarta-feira, 8 de janeiro de 2025, à medida que indicadores econômicos fortes nos Estados Unidos levaram investidores a rever as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, ressaltou a necessidade de cautela diante do progresso desigual no controle da inflação.

Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,86%, encerrando em 19.279,84, com destaque negativo para as ações da gigante de tecnologia Tencent Holdings, que caíram 2,7%, estendendo a queda de quase 8% de terça-feira.

Na China, o índice Shanghai Composite encerrou o dia em leve alta de 0,02%, aos 3.230,17 pontos, após uma sessão marcada por volatilidade e novidades regulatórias para o setor de eletrodomésticos. O yuan onshore da China atingiu uma baixa de 16 meses em relação ao dólar, pressionado pela alta dos rendimentos do Tesouro que fortaleceram o dólar.

No Japão, o iene voltou a se desvalorizar, aproximando-se de níveis que no passado motivaram intervenção oficial, fator que ajudou a empurrar o Nikkei para baixo, com queda de 0,26%. O Topix recuou 0,59%.

Já na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,16% para 2.521,05 pontos, emplacando a quarta sessão consecutiva de ganhos. A Samsung Electronics avançou 3,4% após receber elogios de Jensen Huang, CEO da Nvidia.

Na Oceania, a bolsa australiana encontrou suporte na queda da taxa básica de inflação, elevando as apostas de que o Banco Central da Austrália possa reduzir juros já no próximo mês. Como resultado, o S&P/ASX 200 subiu 0,77% para 8.349,10. Na Nova Zelândia, o índice de referência S&P/NZX-50 registrou alta modesta, fechando em 13.043,11 pontos.