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Bolsas mundiais:   Os índices futuros americanos operam em baixa, com as atenções voltadas para divulgação do relatório de emprego (payroll) de dezembro, que ganhou mais relevância diante da incerteza sobre o rumo dos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) neste ano.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros americanos operam em baixa. Ontem, vários integrantes do Fed confirmaram que o banco central provavelmente manterá as taxas de juros nos níveis atuais por um longo período, cortando-as novamente somente quando a inflação esfriar significativamente.

A atenção vai se voltar para o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que é crucial para influenciar em que ritmo os juros básicos americanos poderão cair em 2025, após os três cortes implementados pelo Federal Reserve (Fed) ao longo do ano passado. Também no radar, está pesquisa da Universidade de Michigan sobre confiança do consumidor e expectativas de inflação.

Na Europa,  os índices operam sem direção única, à medida que os elevados juros de títulos de governos prejudicam a demanda por ações em partes da região, enquanto investidores aguardam dados do mercado de trabalho dos EUA. O  índice pan-europeu Stoxx 600 tinha modesta baixa de 0,13%, a 515,16 pontos.

O recente avanço nos rendimentos de títulos europeus, em especial dos Gilts britânicos, limita o apetite por risco na Europa. Os juros dos Gilts de mais longo prazo estão subindo nesta manhã, mas seguem abaixo de máximas em várias décadas atingidas na sessão anterior. Já a libra, que ontem chegou a atingir mínima em um ano ante o dólar em meio à turbulência no mercado de Gilts, tem ligeira desvalorização.

A França e a Espanha divulgarão atualizações da produção industrial para novembro, enquanto a Itália publicará números de vendas no varejo.

Petróleo: Os preços do petróleo sobem e caminham para terceira semana consecutiva de ganhos, com demanda por combustível no inverno.

Na Ásia,  as bolsas encerraram em baixa, com perdas lideradas pelas da China, em meio a temores persistentes sobre a inflação fraca. O índice Xangai Composto recuou 1,33%, a 3.168,52 pontos, e o Shenzhen Composto teve queda ainda mais expressiva, de 2,22%, a 1.837,28 pontos. Os preços ao consumidor da China tiveram modesta alta de 0,2% em 2024, refletindo pressões deflacionárias.

Em Tóquio, o Nikkei caiu 1,05%, a 39.190,40 pontos, diante de crescentes preocupações com a tendência de alta dos custos de empréstimos no Japão. Nesta madrugada, o rendimento do título do governo japonês – o chamado JGB – de 10 anos subiu 2,5 pontos-base a 1,195%, atingindo o maior patamar desde maio de 2011.

O Hang Seng cedeu 0,92% em Hong Kong, a 19.064,29 pontos, o sul-coreano Kospi perdeu 0,24% em Seul, a 2.515,78 pontos, interrompendo uma sequência de cinco pregões positivos, e o Taiex registrou baixa de 0,30% em Taiwan, a 23.011,86 pontos.

Japão: Os gastos reais das famílias no Japão caíram 0,4% em novembro, em comparação com o ano anterior, uma queda mais suave do que o declínio de 0,6% esperado por uma pesquisa da Reuters com economistas. A queda também foi menor do que o declínio de 1,3% registrado em outubro. A renda real média por família foi de 514.409 ienes (US$ 3.252,98) em novembro, representando um aumento de 0,7% em relação ao ano anterior.

China: o Banco Popular da China (PBOC) anunciou a suspensão temporária das compras de títulos do Tesouro devido à escassez no mercado. O banco central informou que retomará as aquisições conforme as condições de oferta e demanda no mercado de títulos do governo, segundo a Reuters.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 74,69   (+1,03%).

Brent  é negociado a US$  77,73 (+1,05%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 94.532,35 (+3,07%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.679,67 a onça-troy (+0,35%).

Minério de ferro: 

Negociado na bolsa de Dalian, +0,40%, a 753,50 iuanes (US$ 102,76).

Brasil:

Consignado do INSS:  Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu aumentar o teto das taxas de juros dos empréstimos consignados para beneficiários do INSS na quinta-feira, 9. Agora, o limite para empréstimo com desconto em folha passa a ser de 1,80% ao mês. Antes estava em 1,66%. Já para as operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, não houve mudança e o índice máximo se manteve em 2,46% ao mês.  O aumento na taxa de juros do consignado ocorre após os aumentos da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que atualmente está em 12,25%. O Conselho utilizou a metodologia aprovada em outubro de 2023, que faz uma média considerando a variação anual da Selic.

Economia:

IPCA: O aumento dos preços ao consumidor no Brasil deve ter acelerado em dezembro, quando os custos de energia e bens caíram menos do que no mês anterior, com a inflação acumulada terminando o ano bem acima do teto da meta, mostrou uma pesquisa da Reuters. O IBGE divulgará o índice às 9h.

Gerdau: O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou acordo entre a Gerdau e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que põe fim a impasse judicial envolvendo condenação imposta pelo órgão à siderúrgica em 2005, por participação em cartel formado no mercado de vergalhões de aço. É mais uma empresa que consegue rever os termos da condenação do órgão antitruste por meio do Desenrola Agências Reguladoras, programa criado pelo Congresso para aumentar a arrecadação federal e compensar parte da desoneração da folha de pagamentos. Com a revisão do caso, a Gerdau pagou a multa imposta anteriormente pelo Cade com um desconto de 65%: o valor final, de R$ 256 milhões, foi quitado no dia 30 de dezembro.

A produção industrial no Brasil registrou queda de 0,6% em novembro, segundo dados do IBGE, marcando o segundo mês consecutivo de retração. Economistas apontam que o desempenho fraco foi impulsionado por uma perda disseminada nos setores, com destaque negativo para automóveis, caminhões e autopeças. O resultado levanta preocupações sobre a desaceleração da atividade industrial e o enfraquecimento do dinamismo do setor.

Agenda Econômica:

🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: IPCA de dezembro e acumulado de 2024 ⚠️
🇧🇷 10h00 – Brasil/ABCR: Fluxo de estradas pedagiadas – dez
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº do Trabalho: Payroll de dezembro 🔥
🇺🇸 12h00 – EUA/Universidade de Michigan: Índice de Sentimento do Consumidor (prelim) – Jan
🇺🇸 15h00 – EUA/Baker Hughes: Poços e plataformas em operação

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,13%, aos 119.780 pontos. O volume da sessão foi de R$ 13 bilhões, bem abaixo da média móvel dos últimos 50 pregões.

Maiores altas do Ibovespa

BEEF3
+5.78%
R$ 5,12
BPAC11
+2.43%
R$ 28,60
CRFB3
+2.40%
R$ 5,53
BRAV3
+2.12%
R$ 24,49
TOTS3
+2.02%
R$ 26,65

Maiores baixas do Ibovespa

CSNA3
-3.99%
R$ 7,45
HAPV3
-3.82%
R$ 2,26
BRKM5
-3.07%
R$ 11,03
PETZ3
-2.91%
R$ 4,00
GGBR4
-2.84%
R$ 17,10

Dólar:

O dólar fechou em baixa de 1,10%, a R$ 6,0418.

IFIX:

O índice fechou em baixa de 0,50%, aos 3.069,97 pontos. A mínima  foi de 3.065,96 pontos e a máxima de 3.095,03 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)