(16/01/2025): O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,10% em novembro na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados pelo BC nesta quinta-feira (16).

A expectativa em pesquisa da Reuters para o resultado do mês era uma estagnação.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 4,1%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um crescimento de 3,6%, de acordo com números observados.

A economia brasileira seguiu em expansão em novembro com um resultado melhor do que o esperado, apesar do aperto monetário em andamento pelo Banco Central, de acordo com dados do BC divulgados nesta quinta-feira.

O dado, no entanto, reforça a expectativa de um ritmo mais lento para a atividade no final de 2024.

A leitura ficou praticamente estável ante o ganho de 0,09% de outubro, mas foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de estagnação no mês.

Foi o quarto resultado seguido no azul, mas mostra perda de força depois de avanços de 0,3% em agosto e 0,7% em setembro.

Os dados do IBC-Br mostram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice teve alta de 4,1% em setembro, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 3,6%, segundo números observados.

A leitura foi positiva em novembro apesar de uma predominância de resultados negativos entre as atividades. A indústria registrou queda de 0,6% na produção, enquanto as vendas varejistas recuaram 0,4%, pior do que o esperado. O volume de serviços, por sua vez, registrou retração de 0,9%, também um resultado pior do que a expectativa.

O Banco Central volta a se reunir no final deste mês para decidir sobre a política monetária.

No final do ano passado, a autoridade monetária elevou a taxa de juros Selic em 1,00 ponto percentual, a 12,25% ao ano, surpreendendo ao prever mais duas altas da mesma magnitude à frente.

Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central aponta que a expectativa do mercado para a expansão do PIB em 2024 é de 3,5%, indo a 2,02% em 2025.

O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.