A controladora do Facebook e do Instagram, Meta Platforms (NASDAQ:META), prepara uma nova onda de demissões para este ano, direcionada a aproximadamente 5% de seu quadro de funcionários com desempenho abaixo do esperado. De acordo com o CEO Mark Zuckerberg, o objetivo é “elevar o nível” de desempenho, realocando posteriormente as posições vagas e reforçando áreas estratégicas.
Desde 2022, a empresa vem promovendo reestruturações abrangentes, que resultaram em cortes de aproximadamente 11.000 postos, e no anúncio de mais 10.000 cortes em 2023, período batizado internamente de “Ano da Eficiência”.
O foco atual da Meta recai sobre investimentos em inteligência artificial, considerados essenciais para manter a competitividade no mercado de tecnologia. As despesas voltadas à infraestrutura de IA devem aumentar, ao passo que outras gigantes do setor, como Cisco e IBM, também intensificam seus esforços nesse campo.
Paralelamente, surgem projeções de substituição gradual de engenheiros humanos por agentes de IA já nos próximos anos, segundo o próprio Zuckerberg. A Meta, que contava com cerca de 67.000 a 72.000 funcionários, tem adotado essa postura para se antecipar às tendências do mercado e garantir vantagens em inovações.
Recentemente, a gigante das redes sociais optou por encerrar seu programa de verificação de fatos nos Estados Unidos, substituindo-o por um modelo mais flexível de moderação semelhante ao sistema implementado na plataforma X (antigo Twitter). Ao mesmo tempo, flexibilizou controles sobre temas politicamente sensíveis, como imigração e identidade de gênero, cedendo a pressões externas e buscando maior engajamento nos seus aplicativos.