A Oncoclínicas está sendo questionada por um grupo de acionistas minoritários representados pela Associação Brasileira de Investimento, Crédito e Consumo (Abraicc) por ausência de convocação de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) após o Fundo Centaurus, veículo de investimento detido indiretamente pela gestora de Private Equity Centaurus, passar a deter uma fatia de 16,05% no grupo em novembro do ano passado, informa o Broadcast.

Segundo a reportagem, o estatuto da Oncoclínicas (BOV:ONCO3) prevê a obrigatoriedade de realização de uma OPA para a totalidade das ações de emissão da companhia quando algum investidor adquirir participação acionária relevante, igual ou superior a 15% do total das ações de sua emissão.


O Fundo Centaurus surgiu a partir de uma reorganização dos fundos Josephina, do Goldman Sachs, em novembro, nos quais o Centaurus era investidor. Nesta reorganização, as posições em Oncoclínicas detidas pelo Centaurus foram separadas. A Abraicc foi criada em outubro de 2024. Procurada, a Oncoclínicas disse que “está em período de silêncio e, portanto, não comentará sobre o tema no momento”.

Informações BDM