O Napster foi um ícone da revolução digital na música como serviço de compartilhamento de arquivos no fim dos anos 90 e início dos anos 2000. Agora, ganhou um capítulo novo em sua trajetória.

A plataforma foi adquirida por US$ 207 milhões pela Infinite Reality, uma empresa especializada em tecnologias imersivas, como realidade estendida, inteligência artificial e Web3.

A companhia pretende posicionar o Napster como peça-chave em sua visão de uma internet mais interativa e tridimensional, transformando seus serviços em música social e interativa para além do simples streaming.

O plano inclui criar espaços virtuais em 3D onde fãs assistirão a shows, participarão de festas de lançamento, podendo interagir com artistas em ambientes digitais personalizados.

O Napster está sendo idealizado para oferecer uma experiência musical mais envolvente, conectando comunidades por meio da tecnologia, segundo John Acunto, cofundador e CEO da Infinite Reality.

Ou seja, a nova fase focará em transformar a relação entre artistas e fãs e proporcionar conexões mais próximas, oferecendo conteúdo exclusivo, mercadorias virtuais e acesso a eventos únicos.

Apesar das polêmicas do passado com pirataria, o Napster hoje opera com licenças oficiais e já pagou mais de US$ 1 bilhão a artistas. A nova fase pretende manter essa base legal enquanto reinventa a forma como consumimos música. O desafio é se destacar num mercado dominado por gigantes como Spotify (NYSE:SPOT) (BOV:S1PO34) e Apple Music (NASDAQ:AAPL) (BOV:AAPL34).


A aposta está na inovação de proporcionar menos escuta passiva e mais vivência musical compartilhada. A Infinite Reality recentemente captou US$ 3 bilhões em investimentos e tem feito diversas aquisições no setor de tecnologia e entretenimento digital, incluindo empresas de eSports e realidade virtual.