A Abbott Laboratories (NYSE:ABT) surpreendeu positivamente o mercado ao divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2025. O lucro ajustado por ação alcançou US$ 1,09, superando tanto os US$ 0,98 do ano anterior quanto as estimativas de Wall Street, que previam US$ 1,07.

As ações da empresa subiam 4% durante as negociações de quarta-feira, 16 de abril de 2025, na última verificação. A Abbott Laboratories também é negociada na B3 através da BDR (BOV:ABTT34), que avançavam 6,5%, paralelamente.

As receitas orgânicas da Abbott cresceram 6,9%, ou 8,3% se excluídas as vendas de testes de Covid-19, que continuam em queda. No total, as vendas globais somaram US$ 10,36 bilhões, aumento de 4% em relação ao ano passado, embora ligeiramente abaixo das projeções dos analistas, que esperavam US$ 10,41 bilhões.


Entre suas divisões, as vendas de dispositivos médicos cresceram quase 13%, com destaque para os produtos de cuidados com diabetes, que aumentaram 16,5%. Foi constatado alta demanda por monitores contínuos de glicose, especialmente nos Estados Unidos.

A unidade de nutrição teve avanço de 6,8% nas vendas orgânicas, puxadas pelas marcas Ensure e Glucerna. A área farmacêutica, voltada para mercados emergentes, apresentou crescimento de 8%. Esses resultados ajudaram a neutralizar a queda de 7,2% no setor de diagnósticos.

A empresa investiu US$ 500 milhões em pesquisa, desenvolvimento e fabricação, e iniciou um estudo clínico para uma nova tecnologia que trata calcificação arterial antes da colocação de stents coronários. A companhia também anunciou que pretende lançar mais de 25 novos produtos relevantes até 2028.

Para o ano de 2025, a Abbott mantém sua previsão de crescimento orgânico entre 7,5% e 8,5%, com lucro ajustado estimado entre US$ 5,05 e US$ 5,25 por ação. No segundo trimestre, espera-se lucro ajustado de até US$ 1,27 por ação.


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