A AT&T (NYSE:T) reportou receita de US$ 30,6 bilhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento anual de 2% e acima dos US$ 30,4 bilhões estimados por analistas. O lucro ajustado por ação ficou em US$ 0,51, em linha com as expectativas, e o lucro líquido avançou 23,7% para US$ 4,7 bilhões.

A companhia adicionou 324.000 clientes de telefonia pós-paga no período, superando com folga a projeção de 255.000. Esse cenário sugere uma migração de usuários, possivelmente vindos da Verizon, que perdeu mais assinantes do que o previsto.

A receita de serviços de mobilidade cresceu 4,1% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 16,7 bilhões. O EBITDA do segmento aumentou 3,5%, apoiado por alta de 1,8% no ARPU de clientes pós-pagos.

Na frente de banda larga, a AT&T reportou 261.000 adições líquidas de fibra, mantendo a sequência de 21 trimestres com mais de 200 mil adições. A receita com fibra óptica para o consumidor subiu 19%, totalizando US$ 2,1 bilhões. O segmento de telefonia fixa ao consumidor cresceu 5,1% em receita.

A companhia também obteve fluxo de caixa livre de US$ 3,1 bilhões, alta de 10,7% na base anual, e lucro operacional ajustado de US$ 6,4 bilhões. O EBITDA total ajustado alcançou US$ 11,5 bilhões, avanço de 4,5% sobre o primeiro trimestre do ano passado.

Com a alavancagem líquida já dentro da meta (2,5x EBITDA ajustado), a AT&T antecipou seu programa de recompra de ações de até US$ 20 bilhões, que começará ainda neste segundo trimestre, antes do previsto anteriormente.


A empresa manteve sua projeção de lucro anual ajustado entre US$ 1,97 e US$ 2,07 por ação e fluxo de caixa livre superior a US$ 16 bilhões. A venda da participação de 70% na DirecTV segue prevista para o segundo semestre de 2025.

Após os resultados, as ações da AT&T negociadas em Nova York operavam em alta de até 1% na quarta-feira, 23 de abril de 2025. A AT&T também é negociada na B3 através da BDR (BOV:ATTB34).


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