O Bank of America (NYSE:BAC) apresentou um lucro de US$ 7,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 11% em relação ao ano anterior. O lucro por ação foi de US$ 0,90, superando a estimativa de US$ 0,82. A receita totalizou US$ 27,51 bilhões, também acima da expectativa de US$ 26,99 bilhões.
As ações do banco subiam 1,8% no pré-mercado. O Bank of America também é negociado na B3 através da BDR (BOV:BOAC34).
A receita líquida de juros atingiu US$ 14,6 bilhões, impulsionada por menores custos com depósitos e investimentos mais rentáveis. Esse valor superou a projeção de US$ 14,56 bilhões e representou um crescimento de 3% em comparação com o mesmo período do ano passado.
No setor de negociações, a receita cresceu 11%, somando US$ 5,7 bilhões. A divisão de ações teve alta de 17% (US$ 2,2 bilhões) e a de renda fixa subiu 5% (US$ 3,5 bilhões), ambas acima das estimativas. Em contraste, o banco de investimento teve queda de 3%, com receita de US$ 1,5 bilhão.
A provisão para perdas com empréstimos ficou em US$ 1,5 bilhão, levemente abaixo da estimativa. O banco segue monitorando os riscos macroeconômicos, como a possível recessão e incertezas em torno da política tarifária dos EUA, que têm pressionado suas ações, em queda de aproximadamente 16,6% no ano.
O CEO Brian Moynihan destacou a resiliência dos consumidores e o bom desempenho de clientes empresariais. O Bank of America completou seu 12º trimestre consecutivo de crescimento nas receitas de vendas e negociações.