Nos últimos dias, as oscilações típicas do preço do Bitcoin (COIN:BTCUSD) se intensificaram ainda mais. O Bitcoin também tem sido pressionado pelo aumento das chances de uma recessão global e pela escalada da guerra comercial entre EUA e China.

Nas últimas 24 horas, o criptoativo caiu para uma mínima de US$ 74.553, antes de se recuperar para uma máxima de US$ 78.248,42, sendo cotado em aproximadamente US$ 77.300 no momento da escrita.

A atuação das chamadas “baleias”, investidores institucionais ou de grande porte que aproveitaram a baixa para realizar compras volumosas, foi essencial para a recuperação. Transações acima de US$ 1 milhão dispararam, ajudando a sustentar o valor do BTC mesmo diante do cenário macroeconômico complicado.

A instabilidade nos mercados acionários americanos, que vêm registrando volatilidade extrema agravada por declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, e novas tarifas bilaterais, tem deixado investidores avessos ao risco, afetando negativamente as criptomoedas.

Dados técnicos do Bitcoin também acendem um alerta com um possível segundo cruzamento de médias móveis com viés de baixa se formando, o que sugere perda de momentum e pode indicar tendência descendente de médio prazo.

Guilherme Prado, country manager da Bitget, destaca que a pressão vendedora deve continuar se o suporte na faixa dos US$ 75 mil não se sustentar: “Uma queda (do Bitcoin) para cerca de US$ 75.439 poderia desencadear liquidações acumuladas superiores a US$ 210 milhões em posições longas.”


Enquanto isso, o mercado ainda nutre expectativas positivas para o segundo semestre. Ainda ocorrem previsões conservadoras que indicam o Bitcoin acima de US$ 100 mil até o fim de 2025, desde que fatores macroeconômicos colaborem e não surjam novos entraves regulatórios ou políticos no caminho.

Porém, enquanto as negociações tarifárias não avançarem e não houver resoluções ou clareza das consequências das tarifas impostas pelos EUA, a aversão ao risco permanecerá, e consequentemente, o Bitcoin continuará enfrentando ondas de instabilidade.

Central de Criptomoedas ADVFN

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