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Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam em baixa, enquanto o mercado aguarda esclarecimentos do presidente Donald Trump sobre a implementação de sua política tarifária, que entra em vigor na quarta-feira, 02.

Nos Estados Unidosos índices futuros operam em baixa. Na agenda, os investidores acompanharão os dados de manufatura de março, as vagas de emprego do relatório JOLTs e os relatórios sobre gastos com construção.

Amanhã (02), o presidente dos EUA, Donald Trump, deverá anunciar detalhes de tarifas recíprocas a ser aplicadas a parceiros comerciais. Ainda nos próximos dias, é esperado que a Casa Branca imponha tarifa de 25% a carros importados.

Na Europa,  as bolsas operam em alta, registrando uma ampla recuperação enquanto investidores globais se preparam para as tarifas comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump. A presidente do BCE, Christine Lagarde, e o membro do conselho Philip Lane discursam separadamente em uma conferência em Frankfurt hoje, no mesmo dia em que serão divulgados dados da zona do euro sobre inflação, PMI industrial e taxa de desemprego. A Grã-Bretanha também terá o PMI industrial, e Megan Greene, do Banco da Inglaterra, fará um discurso na Royal Economic Society, em Londres.

Na Ásia,  os mercados fecharam em alta, recuperando-se parcialmente das perdas que sofreram ontem em meio a incertezas sobre a política tarifária do governo Trump. O índice japonês Nikkei ficou praticamente estável em Tóquio, com ligeiro ganho de 0,02%, a 35.624,48 pontos, depois de amargar queda de mais de 4% no pregão anterior e entrar em território de correção. O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, disse hoje que buscará a isenção de eventuais tarifas dos EUA.

Amanhã (02), o presidente dos EUA, Donald Trump, deverá anunciar detalhes de tarifas recíprocas a ser aplicadas a parceiros comerciais. Ainda nos próximos dias, é esperado que a Casa Branca imponha tarifa de 25% a carros importados.

O sul-coreano Kospi avançou 1,62% em Seul, a 2.521,39 pontos, interrompendo uma sequência de três sessões negativas, enquanto o Hang Seng subiu 0,38% em Hong Kong, a 23.206,84 pontos, e o Taiex teve desempenho mais expressivo em Taiwan, com alta de 2,82%, a 21.280,17 pontos, depois de encerrar o primeiro trimestre com perdas de 10%. Na China continental, os mercados também ficaram no azul, sustentados por mais dados favoráveis do setor manufatureiro. O Xangai Composto subiu 0,38%, a 3.348,44 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 0,35%, a 2.012,21 pontos.

O PMI industrial chinês medido pela S&P Global/Caixin avançou para 51,2 em março, surpreendendo analistas que previam manutenção do índice em 50,8. Divulgado anteriormente, o PMI oficial da indústria chinesa também veio acima do previsto.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,17   (-0,43%).

Brent  é negociado a US$ 74,48   (-0,39%).

Bitcoin:

Negociado a  US$ 84.096,00  (+1,58%).

Ouro:

Negociado a US$ 3.134,68 a onça-troy (+0,46%).

Minério de ferro: 

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,86%, a 792 iuanes (US$ 109,13).


Brasil:

Imóveis: os imóveis residenciais de um dormitório apresentaram alta de 0,65% no mês de março, apontou o índice FipeZAP de venda residencial. Em 2025 eles apresentaram alta de preço de 2,16% e, no acumulado de 12 meses, ficaram 9,28% mais caros.  Em março, os preços de venda subiram 0,60%, com capitais do Nordeste, como João Pessoa e Salvador, liderando a valorização no período. No primeiro trimestre de 2025, o aumento acumulado foi de 1,87%, posicionando-se entre a variação média dos preços da economia, medida pelo IGP-M/FGV (+0,99%), e o IPCA do IBGE (+2,12%).Levando em conta o número de dormitórios, os imóveis com dois dormitórios valorizaram 0,62%. Os de três ficaram 0,54% mais caros enquanto o com quatro ou mais valorizaram 0,48%.  As cidades com maior valorização de imóveis em março foram: João Pessoa (+2,22%); Salvador (+1,69%); Natal (+1,49%); Cuiabá (+1,30%); Florianópolis (+1,30%).

Economia:

Inflação: um diretor do Banco Central alertou que a inflação pode não ceder nos próximos cinco meses, sinalizando preocupação com a trajetória dos preços. O alerta indica que o BC pode manter postura mais conservadora na condução da política monetária, potencialmente adiando cortes na taxa Selic, o que afetaria diretamente o custo do crédito para empresas e consumidores.

Impostos e dividendos: a distribuição de dividendos por empresas brasileiras cresceu 37% em 2024, alcançando US$ 33,7 bilhões, porém ficou abaixo da média dos países emergentes, que foi de 43%. As empresas têm reduzido sua carga tributária distribuindo lucros via dividendos, mas uma nova regulamentação pode mudar este cenário. A possível mudança na tributação de dividendos impactaria diretamente o planejamento financeiro de empresas e investidores, alterando a dinâmica de distribuição de lucros e potencialmente aumentando a arrecadação federal.

O BTG propôs assumir o Banco Master por R$ 1, cobrindo problemas de lastro com o FGC e capitalizando a instituição, mas a falta de consenso entre os grandes bancos impediu o avanço da negociação. Em seguida, o BRB passou a negociar a compra do Master por R$ 2 bilhões.

PicPay registrou um aumento de 7x em seu lucro, impulsionado pela estratégia de diversificação de produtos e serviços. A fintech tem apostado em expandir seu ecossistema para além dos pagamentos, incluindo investimentos e crédito, o que tem permitido monetizar melhor sua base de usuários e aumentar significativamente sua rentabilidade.

Vale: a Vale (VALE3) informou na segunda-feira, 31, que celebrou um acordo com a Global Infrastructure Partners (GIP) para estabelecer uma joint venture na Aliança Geração de Energia, uma empresa privada que atua no mercado brasileiro de energia. Uma vez concluída a transação, a Vale receberá aproximadamente US$ 1 bilhão em dinheiro e deterá uma participação de 30% na joint venture, enquanto a GIP terá os 70% restantes, divulgou a mineradora em um fato relevante.

Novo Mercado: A B3 prorrogou o prazo para votação da reforma do Novo Mercado até junho. A decisão dá mais tempo para que empresas listadas analisem as mudanças propostas nas regras de governança corporativa, que visam fortalecer o mercado de capitais e atrair mais investidores, especialmente estrangeiros, ao elevar os padrões de transparência e conformidade.

Ranking de março:  a cotação do ouro renovou máximas históricas, operando acima dos US$ 3.150 por onça-troy, em um movimento de apreciação que reflete os crescentes temores acerca das tensões comerciais desencadeadas pelas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Segundo estudo da Consultoria Elos Ayta, a rentabilidade do ouro foi de cerca de 41% em 12 meses, superando Bitcoin (34%), CDI (11%) e Ibovespa (-1,6%) na mesma janela. Para o mês de março, o metal saltou 10,8%, superando as small caps brasileiras, que saltaram 6,7% no período. No mês em questão o Ibovespa subiu 6% enquanto o Bitcoin depreciou 6,2%.

Agenda Econômica:

🇩🇪 04h55 – Alemanha/S&P Global/HCOB: PMI industrial de março
🇪🇺 05h00 – Zona do euro/S&P Global/HCOB: PMI industrial de março
🇬🇧 05h30 – Reino Unido/S&P Global /CIPs: PMI industrial de março
🇪🇺 06h00 – Zona do euro Eurostat: CPI e Núcleo do CPI preliminares de março
🇪🇺 06h00 – Zona do euro/Eurostat: Taxa de desemprego de fevereiro
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S e Índice de Confiança Empresarial de março
🇧🇷 10h00 – Brasil/S&P Global: PMI industrial de março
🇺🇸 10h45 – EUA/S&P Global: PMI industrial de março
🇺🇸 11h00 – EUA/ISM: PMI industrial de março
🇺🇸 11h00 – EUA/Deptº do Trabalho: Relatório de abertura de vagas (Jolts)⚠️

Eventos⚠️
🇩🇪 09h30 – Alemanha/BCE: Christine Lagarde discursa em evento
🇺🇸 10h00 – Thomas Barkin (Fed de Richmond) participa de evento

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 1,25%, aos 130.259 pontos. Em termos mensais, no entanto, o Ibovespa acumula alta de 6,08%, com ganhos de 8,29% no primeiro trimestre.

Maiores altas do Ibovespa

PCAR3
+13.60%
R$ 3,09
BEEF3
+1.77%
R$ 6,32
TIMS3
+1.29%
R$ 18,00
SLCE3
+0.92%
R$ 18,60
ABEV3
+0.52%
R$ 13,50

Maiores baixas do Ibovespa

CVCB3
-6.19%
R$ 2,12
VAMO3
-5.99%
R$ 4,39
POMO4
-5.26%
R$ 6,12
YDUQ3
-5.09%
R$ 11,54
RAIL3
-4.47%
R$ 16,22

Dólar:

O dólar fechou em baixa de 0,98%, a R$ 5,7053.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,34%, aos 3.313,09 pontos. A máxima foi de 3.314,97 pontos e a mínima de 3.301,83 pontos. No acumulado de março, o índice tem alta de 6,14%.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)