As ações da Coca-Cola Company (NYSE:KO) subiam 0,3% durante as negociações de terça-feira (29) em Nova York, depois que apresentou resultados melhores que o esperado no primeiro trimestre de 2025. A Coca-Cola também é negociada na B3 através da BDR (BOV:COCA34), que paralelamente subiam 0,5%, na última verificação.

O lucro ajustado foi de US$ 0,73 por ação, superando a estimativa de US$ 0,71. A receita líquida caiu 2%, para US$ 11,13 bilhões, mas a receita orgânica cresceu 6%, impulsionada pelo aumento de preços e pela força em mercados emergentes.

O volume global de caixas unitárias subiu 2%, com destaque para Índia, China e Brasil. A Coca-Cola Zero Açúcar cresceu 14% em volume.


O lucro líquido atribuível aos acionistas aumentou para US$ 3,33 bilhões, ou US$ 0,77 por ação, frente aos US$ 3,18 bilhões do ano anterior. A margem operacional teve forte expansão, saltando de 18,9% para 32,9%. O fluxo de caixa das operações ficou negativo em US$ 5,2 bilhões, pressionado por pagamento relacionado à Fairlife.

Apesar da pressão macroeconômica e de tensões comerciais, a empresa classificou os impactos como “administráveis” e reafirmou suas projeções anuais.

A Coca-Cola reafirmou suas expectativas para 2025, projetando crescimento orgânico da receita entre 5% e 6% e aumento do lucro ajustado por ação de 2% a 3%. A companhia também alertou para um impacto cambial de 2% a 3% nas receitas e de 5% a 6% nos lucros.

A empresa viu forte crescimento fora de casa e estabilidade em canais de consumo rápido. Segmentos de água e bebidas isotônicas ajudaram a compensar quedas nas vendas de café.

Enquanto a rival PepsiCo reduziu suas previsões anuais devido a tarifas e ambiente econômico volátil, a Coca-Cola manteve sua perspectiva inalterada.