A Delta Air Lines (NYSE:DAL) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de US$ 240 milhões, ou 37 centavos por ação. Embora o número tenha sido inferior à média de 38 centavos esperada pelo mercado, representou um avanço em relação aos US$ 37 milhões do mesmo período do ano anterior.

As ações da companhia aérea negociadas em Nova York subiam 6,3% durante a manhã de quarta-feira, 9 de abril de 2025. A Delta Air Lines também é negociada na B3 através da BDR (BOV:DEAI34). As BDRs subiam 2,40%, simultaneamente.

A receita total da companhia (incluindo passageiros, carga e outros) alcançou US$ 14,04 bilhões, alta de 2,1% em relação ao ano anterior, superando as estimativas de US$ 13,85 bilhões. A receita de passageiros subiu 3,1%, para US$ 11,48 bilhões, enquanto a receita de carga teve um salto de 16,9%. Outros segmentos registraram queda de 3,6%.


O CEO Ed Bastian atribuiu a estagnação no crescimento à “ampla incerteza econômica em torno do comércio global”. Com tarifas comerciais impactando o consumo e o sentimento dos investidores, a Delta optou por retirar seu guidance anual de lucro, que previa inicialmente ganhos superiores a US$ 7,35 por ação.

Para o segundo trimestre, a companhia estima um lucro ajustado entre US$ 1,70 e US$ 2,30 por ação. A previsão de receita varia entre uma queda de 2% e um crescimento de 2%. Mesmo com o recuo nas projeções, a Delta acredita que poderá manter uma “rentabilidade sólida” ao longo do ano.