As ações da Comcast (NASDAQ:CMCSA) recuavam 4,9% durante as negociações de Nova York de quinta-feira (24), depois que registrou lucro líquido de US$ 3,38 bilhões no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 12,5% em relação aos US$ 3,86 bilhões do mesmo período do ano anterior. O lucro por ação foi de US$ 0,89, abaixo dos US$ 0,97 de 2024, mas acima da estimativa de lucro líquido de US$ 3,35 bilhões.

A Comcast também é negociada na B3 através da BDR (BOV:CMCS34), que recuavam 5,2%, na última verificação.

A receita total caiu 0,6% na base anual, para US$ 29,9 bilhões, superando ligeiramente as projeções de US$ 29,8 bilhões.

A divisão de conectividade, que inclui banda larga e telefonia móvel, gerou US$ 17,6 bilhões, queda de 1% na comparação anual, enquanto o segmento de conteúdo e experiências arrecadou US$ 10,5 bilhões.

O negócio de banda larga da Comcast perdeu 199 mil assinantes residenciais, pior do que os 146 mil previstos pelos analistas. A divisão de parques temáticos também decepcionou, com queda de 5,2% na receita, para US$ 1,9 bilhão, impactada por menor presença de visitantes e interrupções causadas por incêndios em Los Angeles.


Por outro lado, a receita do serviço de streaming Peacock cresceu 16% ano a ano, para US$ 1,2 bilhão, impulsionada por um acordo com a Charter Communications. O Peacock ganhou sete milhões de novos assinantes pagos, atingindo 41 milhões ao final do trimestre.

O segmento de estúdios, que inclui a Universal Pictures, teve alta de 3% na receita, para US$ 2,8 bilhões. O desempenho foi atribuído ao sucesso de títulos como Wicked e Nosferatu no mercado doméstico.

O fluxo de caixa livre da Comcast somou US$ 5,4 bilhões, bem acima do consenso de US$ 3,89 bilhões. A companhia também retornou US$ 3,2 bilhões aos acionistas no trimestre.

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