A United Parcel Service (NYSE:UPS) registrou uma receita consolidada de US$ 21,5 bilhões no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 0,7% em comparação ao ano anterior, mas superando as estimativas de Wall Street, que previam US$ 21 bilhões. O lucro operacional consolidado foi de US$ 1,7 bilhão, avanço de 3,3% em bases anuais.

O lucro diluído por ação ajustado ficou em US$ 1,49, acima dos US$ 1,38 esperados por analistas e superior aos US$ 1,43 registrados no primeiro trimestre de 2024. O resultado inclui impactos de US$ 83 milhões relacionados a custos de transformação e impairments, parcialmente compensados por um benefício fiscal de US$ 10 milhões.

No segmento doméstico dos EUA, a receita cresceu 1,4% para US$ 14,46 bilhões, com avanço de 4,5% na receita por peça, enquanto o segmento internacional apresentou aumento de 2,7% na receita, alcançando US$ 4,37 bilhões, impulsionado pelo crescimento de 7,1% no volume médio diário.


Em contrapartida, a divisão de Soluções para a Cadeia de Suprimentos reportou queda de 14,8% na receita, para US$ 2,71 bilhões, devido a venda da unidade Coyote. A margem operacional ajustada dessa divisão caiu para 3,6%, ante 6,8% no ano anterior.

A UPS anunciou que cortará 20.000 postos de trabalho e fechará 73 prédios até junho, como parte da iniciativa “Rede do Futuro”, que visa gerar economia de US$ 3,5 bilhões em 2025. A empresa também alertou para possíveis fechamentos adicionais de unidades enquanto reavalia sua operação.

A UPS optou por não atualizar suas projeções para o ano inteiro devido à incerteza macroeconômica. A administração divulgará as perspectivas do segundo trimestre durante a teleconferência com investidores.

As ações negociadas em Nova York operavam em alta de 0,4%, na última verificação. A UPS também é negociada na B3 através da BDR (BOV:UPSS34), que recuavam 0,8%, simultaneamente.