A Merck & Co. (NYSE:MRK) iniciou o ano com lucro ajustado de US$ 2,22 por ação, superando as projeções de US$ 2,13. O lucro líquido subiu 6,7%, para US$ 5,08 bilhões, apesar da queda de 1,6% nas vendas totais, que somaram US$ 15,53 bilhões e também superaram as expectativas do mercado. A Merck & Co. também é negociada na B3 através da BDR (BOV:MRCK34).
As receitas da divisão farmacêutica caíram 2,6%, impactadas por uma queda de 41% nas vendas da vacina Gardasil, que arrecadou US$ 1,33 bilhão. O medicamento oncológico Keytruda teve alta de 3,7%, atingindo US$ 7,21 bilhões, mas ficou abaixo das expectativas de US$ 7,4 bilhões. A área de saúde animal avançou 5,1%, com receita de US$ 1,59 bilhão.
A nova promessa da empresa, o Winrevair , voltado para hipertensão pulmonar, superou previsões com vendas de US$ 280 milhões, frente à estimativa de US$ 243 milhões. A Merck também absorveu uma cobrança única de US$ 200 milhões referente a um acordo de licenciamento com a Hengrui Pharma, da China.
A empresa revisou ligeiramente sua previsão de lucro ajustado para 2025, agora entre US$ 8,82 e US$ 8,97 por ação, ante a faixa anterior de US$ 8,88 a US$ 9,03. As projeções de receita anual foram mantidas entre US$ 64,1 bilhões e US$ 65,6 bilhões, mesmo considerando o impacto de tarifas, estimado em US$ 200 milhões.
O mercado segue cauteloso diante da perda de patente do Keytruda em 2028 e da desaceleração nas vendas da Gardasil, especialmente na China.