O Ibovespa encerrou em ligeira alta nesta sexta-feira, arrefecendo trajetória de ganhos ao longo da sessão, enquanto índices acionários de Wall Street viraram para queda, com expectativas mais positivas do início do dia dando lugar à cautela entre operadores antes do encontro entre autoridades dos Estados Unidos e da China, neste fim de semana, na Suíça, para tratativas comerciais.

O Índice Bovespa fechou com ganhos de 0,21%, aos 136.511 pontos, com Itaú, Itaúsa e B3 entre os destaques, após balanços. O Ibovespa chegou a operar acima dos 137 mil pontos em seu melhor momento na sessão, mas cedeu ao longo do dia, na esteira de Wall Street. No dia, o volume de negociação foi de R$23,5 bilhões – acima da média móvel dos últimos 50 pregões, de R$18,0 bilhões. Em termos semanais, o Ibovespa acumulou alta de 1,02%.

Ao fim do dia, o dólar futuro operava em queda de 0,06%, cotado a R$5,685, em linha com o índice Dólar DXY, que mede o desempenho da moeda americana ante uma cesta de divisas, que recuava 0,25%, aos 100,3 pontos.

Os vértices longos da curva de juros encerraram em queda de até 8,0 pontos-base, ainda repercutindo a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, que deixou a porta aberta para interrupção de alta na decisão de junho, ou um aperto de 25 pontos-base. Operadores também acompanharam dados da Inflação de Preços ao Consumidor de abril.

No front local, o IPCA desacelerou ritmo de alta em abril a 0,43%, na base mensal, ante 0,56% visto em março. Já na base anual, o ritmo de alta do IPCA avançou a 5,53%, ante 5,48% visto em março. “Uma queda mais significativa só deve vir no segundo semestre, com a contribuição da desaceleração de bens, pelo câmbio, e o impacto maior da política monetária mais restritiva em serviços”, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter.

As medidas de núcleo e serviços ainda rodam em patamares elevados – o que de fato demanda cautela por parte do BC em sua política monetária, com viés, entre agentes, de juros restritivos por período prolongado – em linha com o descrito na decisão do Copom desta semana, quando o colegiado afirmou que a prescrição é de uma política monetária em patamar “significativamente contracionista”.

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No noticiário corporativo, após uma noite intensa de divulgação de balanços, os destaques positivos ficaram com Itaú, B3 e Petroreconcavo, com resultados positivos que agradaram mercado.

Na ponta negativa, o destaque fica com Localiza, Rumo e Suzano, esta última com números abaixo do esperado pelo mercado, em um trimestre visto como “fraco” pelos analistas, principalmente em relação ao desempenho na divisão de celulose.

Entre as ações, as maiores contribuidoras do Índice Bovespa foram as PN de Itaú, Itaúsa e ON de B3, que avançaram 5,41%, 4,25% e 1,96%, respectivamente.

Entre destaques nas altas percentuais do Ibovespa, figuravam as ON de Porto Seguro, Petroreconcavo e PN de Itaú, que subiram 5,66%, 5,49% e 5,41%, na sequência.

Na ponta negativa, destaque para as ON de Azul, MRV e CSN, que recuaram 11,8% 11,2% e 9,87%, na mesma ordem.

Agora, investidores miram os resultados do primeiro trimestre da Braskem e CVC, que serão divulgados após o encerramento do pregão.

Os futuros do petróleo Brent operavam em alta de 1,69%, aos US$63,90 por barril, caminhando para avanço de mais de 4% na semana, após duas semanas consecutivas de fortes quedas, à medida que as tensões comerciais entre os maiores consumidores de petróleo, China e EUA, mostraram sinais de alívio.

Os preços do minério de ferro caíram 0,57% na última madrugada em Dalian dando sequência ao movimento registrado na véspera, com investidores avaliando as perspectivas de enfraquecimento da demanda em meio a novas expectativas de cortes na produção de aço bruto na China.

Data Variação Pontuação Volume Financeiro
02/05/2025 0,05% 135.133,88 R$ 24,2 bilhões
05/05/2025  -1,22%  133.491,23 R$ 21,5 bilhões
06/05/2025 0,02% 133.515,82 R$ 22,0 bilhões
07/05/2025 -0,09%  133.397,52  R$ 19,5 bilhões
08/05/2025 2,12%  136.231,90 R$ 34,6 bilhões
09/05/2025 0,21% 136.511,88 R$ 29,4 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    3Tentos (TTEN3)

    A 3tentos encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 192,4 milhões, alta de 23% em relação ao mesmo período de 2024, disse a companhia. O resultado foi impulsionado pelo desempenho das três principais frentes da companhia e pela safra de soja no Centro-Oeste. Saiba mais…

    Alpargatas (ALPA4) 

    A Alpargatas reportou lucro líquido consolidado de R$ 112,4 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 355,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, se desconsiderar o efeito dos itens extraordinários líquidos de IR, o lucro líquido normalizado seria de R$ 120,3 milhões. Saiba mais…

    Alupar (ALUP11) 

    A Alupar, holding que atua em geração e transmissão de energia elétrica, registrou lucro líquido de R$ 298,8 milhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 17,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 254,9 milhões. Saiba mais…

    Ânima (ANIM3)

    A Ânima Educação reportou lucro líquido de R$ 95,7 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma melhora anual de 48,3%. Saiba mais…

    Assaí (ASAI3) 

    A rede de atacarejo Assaí teve aumento de 95% em seu lucro no primeiro trimestre, somando R$ 117 milhões, em relação ao mesmo período do ano passado. Saiba mais…

    B3 (B3SA3) 

    A B3 reportou lucro líquido atribuído a acionistas de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2025, alta de 16,5% em comparação com o mesmo intervalo de 2024 e 6,1% abaixo do quarto trimestre. O lucro líquido recorrente somou R$ 1,128 bilhão, representando uma queda anual de 0,1% e de 6% na comparação com o último trimestre do ano passado. Saiba mais…

    Brava (BRAV3) 

    A Brava optou por encerrar as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas, o qual estava restrito aos campos localizados no estado da Bahia.

    Camil (CAML3)

    A Camil Alimentos, multinacional de origem brasileira, teve prejuízo líquido de R$ 24,6 milhões no quarto trimestre fiscal de 2024, encerrado em fevereiro. Em igual período anterior, a empresa obteve lucro líquido de R$ 106,6 milhões. A companhia atua em arroz, feijão, café, açúcar, massas, pescados e biscoitos. Saiba mais…

    Cemig (CMIG4)

    A Cemig reportou lucro líquido de R$ 1,038 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado reflete a exposição da companhia à diferença de preços entre submercados, o que impactou negativamente a atividade de comercialização de energia. Saiba mais…

    Cogna (COGN3) 

    A Cogna registrou lucro líquido de R$ 95,1 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 8,5 milhões apurado no mesmo período de 2024. O lucro líquido ajustado somou R$ 154,3 milhões. Saiba mais…

    Copel (CPLE6)

    A Companhia Paranaense de Energia – Copel, obteve lucro líquido de R$ 664,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 24,6% na comparação anual. Ajustando a itens não recorrentes, o resultado líquido do período foi de R$ 576,9 milhões, crescimento de 6,4% na base anual de comparação. Saiba mais…

    CSN (CSNA3) 

    A CSN apresentou prejuízo líquido de R$ 732 milhões no primeiro trimestre de 2025, 52,5% maior em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2024. Saiba mais…

    CSN Mineração (CMIN3) 

    A CSN Mineração registrou um prejuízo líquido de R$ 357 milhões, contra um lucro líquido de mais de R$ 2,0 bilhões registrado no trimestre anterior, sendo o impacto da variação cambial no caixa em moeda estrangeira o principal fator para a reversão desse resultado. Saiba mais…

    Ecorodovias (ECOR3)

    A EcoRodovias registrou lucro líquido de R$ 146,7 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 36,6% ante igual intervalo de 2024. Segundo a companhia, os investimentos em expansão e o cenário de juros elevados se refletiram no resultado. Saiba mais…

    Energisa (ENGI11)

    A Energisa reportou lucro líquido consolidado de R$ 1,026 bilhão no primeiro trimestre de 2025 (1T25), queda de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Saiba mais…

    Fleury (FLRY3)

    O grupo de medicina diagnóstica Fleury observou um crescimento de 6,7% no lucro líquido do primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, com uma contração no segmento voltado para empresas sendo mais que compensada pela performance da divisão para consumidores. Saiba mais…

    Gol (GOLL4)

    A companhia aérea Gol aprovou proposta a ser submetida a assembleia de acionistas para um aumento de capital de entre R$5,34 bilhões e R$19,25 bilhões, uma das maiores operações do tipo já realizadas no país. Saiba mais…

    Itaú (ITUB3/ITUB4)

    O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido recorrente gerencial de R$ 11,128 bilhões, um crescimento de 13,9% ante o mesmo período de 2024, em resultado marcado por melhora na margem financeira e rentabilidade, mas aumento de provisões e retração da carteira de crédito. Saiba mais…

    Localiza (RENT3)

    A Localiza reportou lucro líquido de R$ 842 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, em desempenho acima do esperado pelo mercado. Saiba mais…

    Lojas Renner (LREN3)

    A Lojas Renner teve lucro líquido de R$ 221 milhões no primeiro trimestre, expansão de 58,7% sobre o desempenho de um ano antes, em um resultado bem acima do esperado pelo mercado. Saiba mais…

    Magazine Luiza (MGLU3) 

    O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 12,8 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), uma queda de 54,3% em relação ao mesmo período do ano anterior (1T24). Já o lucro líquido ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, foi de R$ 11,2 milhões, recuo de 62,5%. Mesmo com a queda no resultado final, a empresa elevou sua geração de caixa e ampliou sua margem bruta no período, indicando uma operação com foco maior em rentabilidade do que em expansão de volume. Saiba mais…

    MRV&Co (MRVE3)

    A MRV&Co registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 262,9 milhões no primeiro trimestre, em desempenho pressionado pelo resultado negativo da operação norte-americana Resia, conforme relatório de resultados. Saiba mais…

    Petz (PETZ3) 

    A Petz apresentou lucro líquido ajustado de R$ 1,06 milhão no primeiro trimestre, uma diminuição de 86,7% em relação ao período de janeiro a março de 2024, conforme relatório de resultados. Saiba mais…

    Petrorecôncavo (RECV3)

    A PetroReconcavo registrou lucro líquido ajustado de R$ 136,06 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que correspondeu a uma alta de 24% em relação aos R$ 110,03 milhões verificados em igual período em 2024. Saiba mais…

    Porto (PSSA3)

    O Grupo Porto apresentou lucro líquido de R$ 832,3 milhões, com alta de 28% contra o primeiro trimestre do ano passado, impulsionado pela estratégia de diversificação e fortalecimento das quatro Verticais de negócio do Ecossistema Porto. Saiba mais…

    Randoncorp (RAPT3/RAPT4)

    A Randoncorp reportou prejuízo líquido de R$ 7,7 milhões no 1T25. No 1T24, a companhia obteve lucro líquido de R$ 81,8 milhões.

    Rumo (RAIL3)

    A Rumo reportou prejuízo líquido de R$ 97 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$ 368 milhões reportado um ano antes. No critério ajustado, houve lucro líquido de R$ 188 milhões, queda de 48,9% na mesma base comparativa. Saiba mais…

    Sanepar (SAPR11) 

    A Sanepar reportou lucro líquido de R$ 1,208 bilhão no primeiro trimestre de 2025 (1T25), alta de 218,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024 (1T24).

    Simpar (SIMH3)

    A Simpar reportou lucro líquido ajustado de R$ 26 milhões no 1T25, com perda ante os R$ 90 milhões do primeiro trimestre de 2024. Saiba mais…

    Suzano (SUZB3)

    A Suzano encerrou o trimestre com lucro líquido de R$ 6,35 bilhões, um forte aumento ante o resultado positivo de R$ 220 milhões de um ano antes. Saiba mais…

    Totvs (TOTS3)

    A produtora de software corporativo Totvs teve lucro líquido ajustado de R$ 227,7 milhões, alta 43,7% sobre o desempenho de um ano antes, com avanço de quase 20% na receita líquida. Saiba mais…

    Unipar (UNIP3)

    A Unipar apresentou lucro líquido de R$ 150 milhões. Este valor representa um expressivo aumento de 168% em comparação ao mesmo período do ano anterior, embora tenha mostrado uma queda de 49% quando comparado ao quarto trimestre de 2024. Saiba mais…

    ZAMP (ZAMP3)

    A Zamp, operadora das marcas Burger King e Popeyes no Brasil, reduziu significativamente seu prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2025, que caiu para R$ 43,5 milhões, uma melhora de 52,1% em relação ao prejuízo de R$ 90,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)