A Mastercard (NYSE:MA) registrou lucro líquido ajustado de US$ 3,41 bilhões no primeiro trimestre de 2025, o equivalente a US$ 3,73 por ação diluída, superando a estimativa média de US$ 3,58 por ação. A Mastercard também é negociada na B3 através da BDR (BOV:MSCD34).
A receita líquida alcançou US$ 7,25 bilhões, uma alta de 17% em moeda constante em relação ao mesmo período do ano anterior.
O volume bruto de compras com cartões da marca Mastercard chegou a US$ 1,99 trilhão no trimestre, levemente abaixo da expectativa de US$ 2,04 trilhões. Mesmo assim, os gastos dos consumidores se mantiveram resilientes diante das pressões inflacionárias e das incertezas tarifárias promovidas pelo governo Trump.
O crescimento do volume total em moeda constante foi de 9% na comparação anual, assim como o número de transações, o que demonstra uma estabilidade no comportamento de consumo. Apesar de uma leve desaceleração sequencial, os números permanecem dentro da faixa observada nos últimos 12 meses.
No segmento internacional, os volumes transfronteiriços (excluindo transações intraeuropeias) cresceram 16% em relação ao ano anterior, abaixo dos 20% registrados no trimestre anterior. A empresa reconhece que boa parte da recuperação no setor de viagens internacionais já foi absorvida.
A margem operacional ajustada da Mastercard teve melhora de 50 pontos-base. Por outro lado, o crescimento dos incentivos a clientes foi de 15%, ligeiramente abaixo da expansão da receita.
A empresa lançou recentemente um serviço de compras com inteligência artificial, em que agentes automatizados ajudam os consumidores em decisões de compra.
Mais de um terço da receita da Mastercard já vem de soluções como segurança cibernética, inteligência de fraudes e análises preditivas, mostrando que a companhia se distancia cada vez mais de depender apenas do volume transacional tradicional.
A administração reafirmou a projeção de crescimento de receita para 2025 na casa dos dois dígitos, apesar do cenário macroeconômico volátil.