A Mills registrou um lucro de R$ 67,8 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 0,24% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita líquida somou R$ 412 milhões no 1T25, um avanço de 17% em relação ao mesmo período de 2024, refletindo o desempenho consistente das nossas diferentes frentes de atuação.

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O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado chegou a R$ 206,5 milhões, alta de 21,4% no ano.

No primeiro trimestre de 2025, os custos operacionais, excluindo depreciação, totalizaram R$ 111,4 milhões, um aumento de 11,6% em relação ao 1T24. Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento de 25,7% nos custos relacionados à atividade de locação, que são mais sensíveis a fatores macroeconômicos, como a variação cambial e a inflação e seguiram o aumento da receita do período.

As despesas operacionais, excluindo depreciação e provisões para crédito esperado (PCE), totalizaram R$ 86,8 milhões no trimestre, representando um aumento de 9,4% em relação ao 1T24 e uma redução de 4,9% na comparação com o 4T24. Essa queda contribuiu para a melhora na alavancagem operacional, com redução da despesa em relação à Receita Líquida.

O resultado financeiro consolidado da Companhia foi uma despesa de R$ 45,7 milhões, frente a uma despesa de R$ 19,5 milhões registrada no 1T24.

O ROIC da Mills alcançou 20,0%. A variação em relação ao mesmo período do ano anterior reflete o ciclo de investimentos da Companhia em andamento e o processo de ramp-up da receita, alinhado à nossa estratégia de crescimento sustentável. À medida que esses investimentos começarem a gerar retornos, a tendência é que o ROIC retorne gradualmente aos patamares historicamente observados pela Companhia.

No 1T25, os investimentos caixa totalizaram R$ 171,2 milhões, com redução de 9,1% na comparação anual, sendo 95,3% concentrado na aquisição de ativos para locação, principalmente alocados em unidades de negócio com maior potencial de crescimento, como Pesados e Intralogística.

Em 31 de março de 2025, a Companhia contava com um saldo de caixa de R$ 715,9 milhões, resultando em uma dívida líquida de R$ 1,0 bilhão. A alavancagem medida pelo indicador dívida líquida/EBITDA Ajustado (LTM)* permaneceu em patamar confortável e estável em relação ao 4T24, encerrando o trimestre em 1,4x — significativamente abaixo dos covenants estabelecidos em nossos contratos financeiros.

Os resultados da  Mills (BOV:MILS3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 08/05/2025.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC