A Synopsys (NASDAQ:SNPS) negou as afirmações de uma reportagem do Financial Times que dizia que o governo dos EUA ordenou a suspensão das vendas de seu software de design de chips para a China. A Synopsys também é negociada na B3 através da BDR (BOV:S1NP34).

O CEO Sassine Ghazi afirmou que a Synopsys não recebeu qualquer notificação formal do Bureau of Industry and Security (BIS), agência responsável pelas restrições de exportação. Ele reiterou a projeção anual da empresa, que já considera uma queda nas receitas da China, que representa cerca de 16% do faturamento da companhia.

No segundo trimestre, o lucro ajustado foi de US$ 3,67 por ação, superando as estimativas de US$ 3,39. A receita somou US$ 1,604 bilhão, acima das expectativas de US$ 1,6 bilhão.

A Synopsys avançou em seu plano de fusão com a Ansys (NASDAQ:ANSS) (BOV:A1NS34), avaliado em US$ 34 bilhões. A FTC aprovou a transação mediante a venda de ativos ópticos e de análise de energia para a Keysight Technologies (NYSE:KEYS) (BOV:K1SG34). A aprovação na China ainda está pendente, o que pode ser afetado pelas tensões geopolíticas.


A transação já obteve sinal verde de reguladores europeus e britânicos. A Synopsys planeja concluir o negócio até o fim do primeiro semestre. A empresa, sediada na Califórnia, é referência global em software para design de semicondutores.

O ambiente regulatório permanece sensível, especialmente em relação às exportações de tecnologia para a China. Qualquer imposição adicional pode dificultar as operações da Synopsys e da Ansys, atrasando o fechamento da fusão e exigindo novas concessões para atender autoridades internacionais.