As ações da empresa de tecnologia orientada para banco de dados MongoDB (NASDAQ:MDB) fecharam em alta de 12,84% em Nova York e 11,08% na B3 nesta quinta-feira, 5 de junho de 2025, depois que divulgou resultados do primeiro trimestre de 2026 acima do esperado e elevou suas projeções.

A MongoDB também é negociada na B3 através da BDR (BOV:M1DB34).

A receita cresceu 22%, alcançando US$ 549 milhões, superando os US$ 528 milhões previstos por analistas da LSEG.

O destaque do trimestre foi o MongoDB Atlas, que respondeu por 72% da receita e teve crescimento anual de 26%, contrariando projeções mais pessimistas.

A plataforma em nuvem atraiu 2.600 novos clientes líquidos, o maior número em seis anos, totalizando mais de 57 mil usuários ativos.

O lucro ajustado por ação foi de US$ 1,00, bem acima dos 66 centavos estimados.

O prejuízo líquido GAAP caiu para US$ 37,6 milhões, menos da metade dos US$ 80,6 milhões registrados um ano antes. O lucro líquido ajustado não-GAAP ficou em US$ 86,3 milhões.


A empresa revisou para cima suas projeções para o ano: agora espera receita entre US$ 2,25 bilhões e US$ 2,29 bilhões e lucro ajustado entre US$ 2,94 e US$ 3,12 por ação. As estimativas anteriores variavam de US$ 2,24 a US$ 2,28 bilhões e de US$ 2,44 a US$ 2,62 por ação.

A companhia aumentou o programa de recompra de ações em US$ 800 milhões, elevando o total autorizado para US$ 1 bilhão.

O novo CFO, Mike Berry, destacou a disciplina nos gastos e a eficiência operacional como motores do aumento da lucratividade. A margem bruta ajustada ficou em 74%, e o fluxo de caixa livre subiu 74%, atingindo US$ 105,9 milhões.

A MongoDB tem como desafio a competição crescente com a Snowflake (NYSE:SNOW) (BOV:S2NW34) e Databricks, mas para isso conta com novas soluções em inteligência artificial, como os modelos Voyage 3.5 e o protocolo MCP Server. O mercado potencial supera US$ 100 bilhões.