O dólar à vista registrou alta firme diante do real nesta quarta-feira, com o risco fiscal de volta às mesas de operações, mesmo com intervenção do BC no câmbio, que fez um leilão “casadão” de US$ 1 bilhão, e a queda da moeda americana lá fora.

Mercado e governo foram surpreendidos no fim da noite de ontem pela decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de pautar o decreto legislativo para derrubar o aumento do IOF na sessão desta quarta-feira, quebrando a promessa de retomar o tema apenas no início de julho e mesmo com o Congresso esvaziado pelas festas juninas.

A votação de um pedido do governo para tentar retirar o decreto da pauta, há pouco, já dá noção de que o IOF será derrubado hoje com folga: o pedido foi rejeitado por 349 votos a 104.

O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a R$ 5,5551, após oscilar entre R$ 5,5115 e R$ 5,5733. Às 17h07, o dólar futuro para julho subia 0,81%, a R$ 5,5625.

Lá fora, o índice DXY recuava 0,17%, para 97,693 pontos. O euro subia 0,42%, a US$ 1,1658. E a libra ganhava 0,42%, a US$ 1,3666.

O que aconteceu com dólar hoje?

Além da geopolítica, a política monetária dos EUA continua no foco dos investidores. O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse na terça-feira que tarifas comerciais mais altas podem começar a elevar a inflação em breve. Ele volta a falar perante o Congresso nesta quarta.

Na cena nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros participam de reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), às 9h30, que irá discutir o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina para 30% e de biodiesel no diesel para 15%.

Enquanto isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), publicou no X que a pauta da Casa nesta quarta inclui projeto de decreto legislativo do IOF que susta o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras, bem como projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos, entre outros assuntos.

Também repercutem a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera de que o governo federal pretende “congelar” as discussões sobre a elevação das despesas públicas, afirmando que neste momento nenhum gasto é bem-vindo.

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Data Compra Venda Variação Variação
2/6/2025 5,6744 5,675 -0,75% -0,043
3/6/2025 5,6351 5,6352 -0,7% -0,0398
4/6/2025 5,6441 5,6447 0,17% 0,0095
5/6/2025 5,5849 5,5855 -1,05% -0,0592
6/6/2025 5,569 5,5696 -0,28% -0,0159
7/6/2025 5,5613 5,5619 -0,14% -0,0077
10/6/2025 5,5698 5,5699 0,14% 0,008
11/6/2025 5,5375 5,5381 -0,57% -0,0318
12/6/2025 5,542 5,5421 0,07% 0,004
16/6/2025 5,4854 5,4855 -1,03% -0,0572
17/6/2025 5,4976 5,4982 0,23% 0,0127
18/6/2025 5,5002 5,5003 0,04% 0,0021
20/6/2025 5,5242 5,5248 0,45% 0,0245
23/6/2025 5,502 5,5026 -0,4% -0,0222
24/6/2025 5,5187 5,5188 0,29% 0,0162
25/6/2025 5,553 5,5536 0,63% 0,0348

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🇧🇷 – US$ 1 = R$ 5,55

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(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)