A Fras-le informou que está avaliando a possibilidade de realizar uma oferta pública subsequente de distribuição primária e secundária de ações — neste caso, envolvendo ações de titularidade da Dramd. A operação, que seria realizada no Brasil e destinada exclusivamente a investidores profissionais, pode movimentar cerca de R$ 300 milhões.
O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:FRAS3) nesta segunda-feira (16).
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A companhia comunicou a contratação do BTG Pactual e do Itaú BBA, bem como de seus respectivos agentes de colocação internacional, para prestarem serviços de assessoria financeira na potencial oferta, incluindo os trabalhos preparatórios para avaliação da viabilidade e definição dos termos da operação.
A Fras-le destacou que, caso a oferta seja implementada, os acionistas terão direito de prioridade na subscrição das ações da parcela primária.
Nesse contexto, a empresa informou que recebeu confirmação da Dramd de que, caso a oferta seja efetivada com sucesso, e ações de emissão da Fras-le sob titularidade da Dramd sejam vendidas, os recursos líquidos obtidos por essa venda serão utilizados para subscrever um aumento de capital futuro na Randoncorp — controladora direta da Fras-le e também controlada pela Dramd.
Além disso, como a oferta tem como objetivo fomentar e promover a liquidez das ações da companhia e atrair novos investidores, a Dramd e a Randoncorp indicaram que não pretendem exercer seus respectivos direitos de prioridade nem subscrever ações da Fras-le no âmbito da operação.
A companhia ressaltou que, até o momento, não há decisão formal sobre a efetiva realização da oferta, que permanece sujeita a diversos fatores, como as condições dos mercados de capitais brasileiro e internacional, a obtenção das aprovações societárias e regulatórias necessárias, e um ambiente político e macroeconômico favorável.
Por fim, diante da potencial oferta, os administradores da Fras-le decidiram descontinuar a divulgação de projeções financeiras (guidance).