A Prio registrou uma produção diária de 99,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) no mês de maio, de acordo com dados operacionais preliminares.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:PRIO3) nesta quarta-feira (04).
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No Campo de Frade, a produção no mês passado totalizou 22,8 mil boed. “Após a parada programada, o retorno das atividades em Frade foi impactado pela falha no sistema de compressão de gás com previsão de conclusão para os próximos dias”, disse a Prio.
No Polo Polvo e Tubarão Martelo, a produção diária foi de cerca de 10,7 mil boed em maio, enquanto no Campo de Albacora Leste e na unidade de Peregrino os números foram de 26,7 mil boed e 39,6 mil boed, respectivamente.
VISÃO DO MERCADO
Apesar do aumento em relação ao mês anterior, a produção de Frade permanece abaixo da produção recorrente esperada pela XP – ambas amplamente antecipadas com base nos dados de produção diária da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a XP, o nível de produção mais baixo é explicado por uma parada programada em abril e uma falha subsequente no sistema de compressão de gás durante o ramp up do campo. A PRIO espera uma resolução em breve.
No cluster Polvo + TBMT, a produção continua afetada pela parada de dois poços (TBMT-10H e TBMT-4H) após uma falha em uma bomba. O processo de workover já começou no cluster.
O Itaú BBA avalia que os números operacionais consolidados de maio foram afetados negativamente por uma falha nos sistemas de compressão de gás do campo de Frade, que deverá ser resolvida nos próximos dias.
Apesar do nível de produção do campo ainda não estar “normalizado”, o BBA acredita que isso poderia ter sido antecipado pelos investidores, visto que os números diários de produção estão disponíveis no site da ANP.
O BBA reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 56.
Segundo o Bradesco BBI, o crescimento da produção da PRIO em maio foi impulsionado principalmente pela recuperação do poço Frade, após interrupções operacionais em abril.
O BBI espera que a produção continue aumentando nos próximos meses, com a resolução da falha no sistema de compressão em Frade e a retomada da produção no poço TBMT 10H após a conclusão do workover.
- CADE aprova aquisição de 40% de participação da PRIO no Campo de Peregrino
O CADE aprovou a aquisição pela PRIO da participação de 40% da Equinor no campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos. Essa aprovação é uma das etapas do processo para adquirir 60% de participação no campo de Peregrino, já que o acordo entre a PRIO e a Equinor foi estruturado em duas partes: uma para a aquisição da participação de 40% e da operação do campo, e a outra para a aquisição dos 20% restantes.
Após a aprovação do CADE, a transação também precisa ser autorizada pela ANP. A PRIO pagará à Equinor US$ 3,35 bilhões, mais até US$ 150 milhões em juros, pela aquisição, que deverá ser concluída entre o final deste ano e meados de 2026.
O BBI disse que não esperava ressalvas para as aprovações regulatórias, dada a falta de concentração de mercado após a fusão e aquisição.