A Riot Platforms (NASDAQ:RIOT) minerou 514 bitcoins em maio, um avanço de 11% em relação a abril e de 139% na comparação anual. A receita totalizou US$ 51,3 milhões, com a empresa vendendo quase toda a produção a um preço médio de US$ 102.591 por token.
A taxa de hash da Riot também cresceu, atingindo 35,4 exahashes por segundo, uma alta de 5% frente a abril e de 142% em 12 meses.
A eficiência energética melhorou, com a frota operando a 21,2 joules por terahash, frente aos 28 J/TH de maio do ano passado.
Em paralelo à mineração, a Riot expandiu sua atuação com foco em inteligência artificial e computação de alto desempenho. Em maio, adquiriu 355 acres de terra no Texas, próximo à unidade de Corsicana, para construir data centers voltados a grandes clientes corporativos.
O CEO Jason Les afirmou que os novos centros exigem infraestrutura mais ampla que a mineração tradicional. Para liderar essa fase, a Riot nomeou Jonathan Gibbs como Diretor de Data Center.
Enquanto isso, a concorrente Mara Holdings (NASDAQ:MARA) produziu 950 bitcoins em maio, um crescimento mensal de 35%. A mineradora ganhou 282 blocos no período, alta de 38% sobre abril, estabelecendo novo recorde desde o halving de 2024.
Diferente da Riot, a Mara não vendeu nenhum bitcoin em maio. A companhia agora detém 49.179 BTC em caixa, avaliados em cerca de US$ 5,2 bilhões.
O CFO Salman Khan destacou que operar seu próprio pool de mineração garante ganhos integrais e eficiência superior.
Mesmo diante do aumento da dificuldade da rede e da taxa de hash recorde de 942 EH/s, a produção da Mara foi impulsionada por tecnologia própria e sorte estatística.
O CEO Fred Thiel ressaltou que o pool interno superou a média da rede em mais de 10% nas recompensas por bloco.
Na frente de diversificação das operações para infraestrutura de IA, recentemente a Stock Titan informou que a Mara fechou parceria com a PADO AI Orchestration, com apoio da LG NOVA, para desenvolver soluções avançadas de gerenciamento de energia para data centers.
Em fevereiro, a Mara anunciou que implantará 30 megawatts de capacidade de computação para inferência de IA, utilizando sua tecnologia de resfriamento por imersão em dois estágios.
A empresa também adquiriu dois data centers operacionais em Ohio e está desenvolvendo um terceiro em Findlay, adicionando um total de 372 megawatts de capacidade computacional às suas operações. As novas instalações aumentam a capacidade total da Mara para quase 1,5 gigawatts, com 65% sendo de propriedade e operação da empresa.
No Texas, a Mara adquiriu um projeto eólico para alimentar um novo data center “behind-the-meter”, que será totalmente alimentado por energia renovável, segundo o Youth Council of India.