A Vale afirmou que obteve a licença prévia para o projeto de cobre Bacaba, no Pará, e que vai investir aproximadamente US$ 290 milhões durante a fase de implantação.
O comunicado foi feito pela mineradora (BOV:VALE3) nesta segunda-feira (16).
A Vale disse que o projeto Bacaba busca estender a vida útil do Complexo Minerador de Sossego, contribuindo com uma produção média anual de aproximadamente 50 mil toneladas ao longo de oito anos de operação.
O início da produção está previsto para o primeiro semestre de 2028, de acordo com a mineradora.
O projeto de cobre é o primeiro de uma série que a empresa quer desenvolver na região como parte do objetivo estratégico de dobrar sua capacidade produtiva de cobre na próxima década.
VISÃO DO MERCADO
As ações da Vale subiam 3,20%, a R$ 53,80, às 14h10 (horário de Brasília) desta segunda-feira (16). Isso após a mineradora anunciar que obteve a Licença Prévia Ambiental para o projeto de cobre Bacaba, localizado em Canaã dos Carajás (PA), no complexo minerador de Sossego.
O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2028, com expectativa de adicionar 50 mil toneladas por ano (kt/ano) à produção de cobre ao longo de uma vida útil de mina de oito anos. A empresa planeja investir US$ 290 milhões durante a fase de implantação do projeto.
O Bacaba é considerado um projeto de substituição para a operação de Sossego, que deve ser totalmente exaurida até 2030. A Vale Base Metals (VBM) detém 100% do depósito — com a Vale controlando 90% da VBM e a Manara Minerals os 10% restantes. O projeto está localizado no polo sul de Carajás, e o minério extraído será processado na planta de Sossego.
Na avaliação do Morgan Stanley, o início das operações do Bacaba integra o programa Novo Carajás, iniciativa voltada a ampliar a produção da Vale no estado do Pará e, eventualmente, dobrar sua produção de cobre na próxima década, dos atuais cerca de 350 mil toneladas por ano.
O banco considera a obtenção da licença ambiental um passo positivo rumo a esse objetivo. No entanto, acredita que os investidores não devem precificar antecipadamente projetos de crescimento de longo prazo e, por isso, projeta uma reação neutra das ações ao anúncio.