A 3M Company (NYSE:MMM) divulgou resultados do segundo trimestre de 2025 na sexta-feira (18), superando as expectativas de Wall Street. O lucro por ação ajustado foi de US$ 2,16, um avanço de 12% na comparação anual e superior aos US$ 2,01 projetados pelos analistas.

A receita líquida somou US$ 6,34 bilhões, crescendo 1,4% ano a ano, o maior avanço em quase quatro anos. Excluindo os efeitos de produtos PFAS, as vendas ajustadas totalizaram US$ 6,2 bilhões, com crescimento orgânico de 1,5%.

O lucro líquido GAAP caiu 37%, para US$ 723 milhões, principalmente pelos custos relacionados a litígios. Mesmo assim, a margem operacional ajustada subiu para 24,5%, um ganho de 2,9 pontos percentuais.

Dentre os segmentos, segurança e industrial cresceu 2,6%, transporte e eletrônicos avançou 1%, e produtos ao consumidor subiram modestos 0,3%. Os destaques positivos compensaram a demanda fraca em eletrônicos e peças automotivas.

A empresa registrou um fluxo de caixa operacional negativo de US$ 1 bilhão, impactado por pagamentos de litígios.


No entanto, o fluxo de caixa livre ajustado ficou positivo em US$ 1,3 bilhão, garantindo a continuidade das recompras de ações e dividendos, que somaram o mesmo valor no trimestre.

Em resposta aos bons resultados e à melhoria na execução estratégica, a 3M elevou sua projeção de lucro por ação ajustado para 2025, agora entre US$ 7,75 e US$ 8,00, incluindo impacto tarifário estimado de apenas 10 centavos, inferior aos 40 centavos esperados anteriormente.

O CEO William Brown destacou que os três principais grupos de negócios da companhia cresceram organicamente pelo terceiro trimestre consecutivo e que o pipeline de inovação permanece forte, com foco em lançamentos e eficiência operacional.

As ações recuavam 4,4% em verificação feita durante a tarde, mas ainda acumulam alta de 45,88% em 12 meses. A 3M também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:MMMC34), que simultaneamente perdia 3,9%, com alta de acumulada de 46,9% em 12 meses.