O Banco do Brasil comunicou a indicação de cinco novos executivos para cargos de liderança em empresas que integram o conglomerado. As mudanças envolvem a BB Asset, BB Seguridade, Brasilseg (ligada à BB Seguridade), BB Américas e BBTS.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:BBAS3) nesta sexta-feira (18).

Na BB Seguridade, Delano Valentim Andrade foi indicado para assumir a presidência. Ele estava à frente do BB Américas desde 2023. Para ocupar o cargo deixado por Delano, o BB indicou Mario Matsumoto Fujii, que vinha atuando como gerente geral nas operações do banco em Nova York e Miami, com foco na América do Norte.

Outro nome que retorna à estrutura do BB é Marcelo Augusto Dutra Labuto, que assumirá a presidência da Brasilseg após um período fora da instituição.

Na BB Asset, a indicação é de Gustavo Pacheco Lustosa, atual presidente da BBTS desde 2023. Já o comando da própria BBTS ficará com Paulo André Rocha Alves, que atua como gerente geral na Diretoria de Tecnologia do Banco do Brasil desde 2021.

O banco ressaltou que os nomes indicados ainda passarão pelos trâmites de elegibilidade nas instâncias de governança antes da efetivação nas respectivas empresas.

VISÃO DO MERCADO

O Bank of America (BofA) avaliou a recente mudança na liderança da BB Seguridade após o anúncio de que Delano Valentim de Andrade deverá assumir o cargo de CEO, substituindo Andre Haui, que esteve à frente da companhia desde fevereiro de 2024.

O BofA destacou a rotatividade no comando da BB Seguridade: a empresa teve quatro CEOs nos últimos cinco anos, todos oriundos do Banco do Brasil. Diante disso, o banco acredita que não devem ocorrer mudanças relevantes na estratégia ou nas operações da companhia e, por ora, manteve recomendação neutra para a ação.

O banco também ressaltou que o Andrade possui mais de 38 anos de experiência no Banco do Brasil, tendo atuado como CEO do BB Américas, vice-presidente e membro do Conselho de Administração do Banco Patagonia, além de ter ocupado cargos de liderança como Diretor de Marketing e Gerente Executivo no próprio BB.

A nomeação, segundo comunicado, ainda precisa passar pela análise dos órgãos de governança e pela aprovação do Conselho de Administração, controlado majoritariamente por indicados do Banco do Brasil (BBAS3) e do Ministério da Economia. Por isso, o BofA projeta que o processo de aprovação deve ocorrer sem grandes dificuldades.