O Bank of America (NYSE:BAC) reportou lucro de US$ 7,12 bilhões no segundo trimestre de 2025, ou US$ 0,89 por ação, superando a expectativa de US$ 0,86. Apesar do avanço de 3% no lucro líquido, a receita total de US$ 26,5 bilhões ficou ligeiramente abaixo dos US$ 26,7 bilhões previstos pelo mercado.
A receita líquida de juros cresceu 7% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 14,7 bilhões, impulsionada por maiores volumes de depósitos e empréstimos. Este foi o quarto trimestre consecutivo de crescimento no NII, mesmo com o impacto das taxas de juros mais baixas ao longo do período.
As operações de renda fixa, moedas e commodities foram destaque, com receita de US$ 3,25 bilhões, alta de 19% e acima da previsão dos analistas. A receita com negociação de ações somou US$ 2,13 bilhões, crescimento de 10% e também surpreendendo positivamente o mercado.
Por outro lado, a receita com banco de investimento caiu 9% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 1,4 bilhão. As taxas por fusões e aquisições recuaram 11%, refletindo um ritmo mais lento de negócios no primeiro semestre, embora executivos prevejam melhora nos próximos trimestres.
Os empréstimos médios cresceram 7% no ano, atingindo US$ 1,13 trilhão. O saldo total de depósitos chegou a US$ 2 trilhões, alta anual de 5%. O banco também adicionou 175 mil novas contas correntes, mantendo uma tendência de expansão em seu segmento de varejo.
As provisões para perdas com crédito subiram para US$ 1,59 bilhão, frente a US$ 1,51 bilhão um ano antes. Apesar do aumento, as perdas líquidas com cartões de crédito diminuíram no trimestre, com a taxa de inadimplência caindo de 4,05% para 3,82%.
As ações do banco recuavam 1,4% no final da manhã de quarta-feira (16). O Bank of America também é negociado na B3 por meio da BDR (BOV:BOAC34).