O Citigroup (NYSE:C) reportou lucro líquido de US$ 4,02 bilhões no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro por ação ajustado ficou em US$ 1,96, superando com folga a expectativa média de US$ 1,60, segundo dados da LSEG.
A receita total atingiu US$ 21,67 bilhões, uma alta anual de 7,6%, também acima da previsão de US$ 20,98 bilhões dos analistas. O bom desempenho foi puxado pelo setor de serviços, que cresceu 8%, e pelos mercados, cuja receita teve o melhor segundo trimestre desde 2020, com destaque para ações.
As receitas da divisão de mercados subiram 16% em relação ao segundo trimestre de 2024. O segmento de renda variável cresceu 6% na comparação anual e 7% em relação ao primeiro trimestre. O setor bancário teve alta de 18% na receita, mesmo com perdas em operações de hedge.
Apesar do cenário positivo, o custo do crédito subiu 16%, reflexo de maiores provisões para perdas com empréstimos. A administração do Citi apontou a piora nas perspectivas econômicas como principal fator para o aumento.
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A CEO Jane Fraser destacou que o banco está focado em elevar retornos e conquistar mais participação de mercado. Segundo ela, a unidade de serviços é a “joia da coroa” do grupo, e os resultados demonstram o sucesso da reestruturação em curso.
O Citi revisou sua projeção de receita anual para US$ 84 bilhões, alcançando o topo do intervalo anteriormente estimado. A instituição também anunciou o aumento de seu dividendo trimestral para US$ 0,60 por ação, após aprovação nos testes de estresse do Fed.
As ações do banco subiam 1,5% na manhã da divulgação do balanço. O Citigroup também é negociado na B3 por meio da BDR (BOV:CTGP34).