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Ibovespa encerra em alta, com apetite por risco e resiliência da economia dos EUA

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O Ibovespa encerrou esta quinta-feira (17) em leve alta, revertendo as perdas registradas durante o dia. A recuperação veio com o fortalecimento do apetite por risco na reta final do pregão, em linha com o desempenho positivo das bolsas americanas, impulsionadas por dados que reforçaram a resiliência da economia dos Estados Unidos — como indicadores de emprego e vendas no varejo.

O principal índice da B3 subiu 0,04%, fechando aos 135.564 pontos. O volume negociado somou R$ 13,3 bilhões, abaixo da média dos últimos 50 pregões, que está em torno de R$ 16,3 bilhões.

No mercado de juros, a curva terminou o dia em queda de até 13 pontos-base. O movimento foi parcialmente influenciado pelo leilão de títulos do Tesouro Nacional. Apesar de ter ofertado mais papéis prefixados do que na semana anterior, o volume ainda foi menor do que o observado em leilões anteriores, o que favoreceu a absorção pelo mercado.

No leilão, o Tesouro vendeu 1 milhão de NTN-Fs e 4,27 milhões de LTNs, de um total de 5 milhões ofertados. Na semana passada, haviam sido colocadas integralmente 600 mil LTNs e 300 mil NTN-Fs. Para analistas, a expectativa de desaceleração da atividade econômica brasileira, aliada a juros elevados e incertezas no comércio exterior, tem contribuído para a queda nas taxas futuras.

No câmbio, o dólar futuro recuou 0,38%, cotado a R$ 5,565. Já o índice DXY, que mede a força da moeda americana frente a outras divisas, subia 0,36%, aos 98,63 pontos.

No cenário político, investidores acompanharam com atenção as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a criticar duramente o pacote de tarifas anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra produtos brasileiros. Lula classificou a medida como um ataque à soberania nacional e defendeu a regulação das big techs americanas que atuam no Brasil. Apesar do tom firme, disse estar aberto ao diálogo como melhor caminho para resolver impasses.

O mercado também aguarda o pronunciamento oficial de Lula, que será transmitido em cadeia nacional às 20h30, com duração prevista de 4 minutos e 50 segundos.

No noticiário econômico, uma decisão recente do ministro do STF Alexandre de Moraes atraiu atenção. Ele restabeleceu quase integralmente o decreto do governo que elevou a alíquota do IOF, mantendo suspenso apenas o trecho que aumentava a cobrança sobre operações de risco sacado — ponto sensível para o varejo.

Essa decisão pode ajudar o governo a reforçar sua posição fiscal para 2025 e 2026, mas também pode acirrar tensões entre os Poderes Executivo e Legislativo, segundo analistas políticos.

A agenda política contou ainda com a divulgação de uma nova pesquisa Genial/Quaest, mostrando que Lula ampliou a vantagem em simulações de segundo turno para as eleições de 2026, favorecido pelo embate comercial com os EUA. O presidente aparece com 41% das intenções de voto contra 37% de Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com 43% frente a 37% de Jair Bolsonaro (PL).

Entre os destaques da bolsa, ações da Vibra recuaram após reportagem da Bloomberg revelar que a Petrobras estuda voltar ao mercado de varejo de combustíveis — hoje dominado por sua ex-subsidiária. A possível mudança no plano estratégico da estatal pode afetar diretamente o setor.

No topo das contribuições positivas ao índice estiveram os papéis PN do Itaú (+1,51%), ON da Weg (+2,36%) e PN da Itaúsa (+1,62%). Já entre os maiores ganhos percentuais figuraram GPA ON (+6,52%), Weg ON (+2,36%) e PRIO ON (+2,15%).

Na ponta oposta, caíram Hypera ON (-4,43%), Ultrapar ON (-2,25%) e Vibra ON (-2,22%).

No exterior, os contratos futuros do petróleo Brent subiam 1,53%, cotados a US$ 69,57 por barril, refletindo preocupações com a segurança no Curdistão iraquiano, após novos ataques com drones a instalações de petróleo — o quarto episódio em sequência. Nenhum grupo reivindicou autoria, mas autoridades locais atribuem os ataques a milícias apoiadas pelo Irã.

Já o minério de ferro encerrou a madrugada em alta de 1,81% na bolsa de Dalian, acumulando sete sessões consecutivas de valorização. O movimento foi sustentado pelo otimismo com a demanda e melhora das margens das siderúrgicas. O BTG Pactual, no entanto, alertou que o rali recente pode não se sustentar e prevê correção nos preços, com possíveis quedas abaixo de US$ 90 por tonelada no último trimestre do ano.

Data Variação Pontuação Volume Financeiro
01/07/2025 0,50% 139.549,43  R$ 17 bilhões
 02/07/2025  -0,36% 139.050,93 R$ 24,0 bilhões
03/07/2025 1,35% 140.927,86 R$ 16,4 bilhões
04/07/2025 0,24% 141.263,56 R$ 8,9 bilhões
07/07/2025 -1,26% 139.489,70 R$ 17,0 bilhões
08/07/2025 -0,13% 139.302,85 R$ 18,4 bilhões
09/07/2025 -1,31% 137.480,79 R$ 22,2 bilhões
10/07/2025 -0,54% 136.743,26 R$ 26,2 bilhões
11/07/2025 -0,41% 136.187,31  R$ 19,3 bilhões
14/07/2025 -0,65% 135.298,99 R$ 18,7 bilhões
15/07/2025 -0,04% 135.250,10 R$ 18,1 bilhões
16/07/2025 0,19% 135.510,99  R$ 20,4 bilhões
17/07/2025 0,04% 135.564,74 R$ 17,8 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Braskem (BRKM5)

    A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a proposta do empresário Nelson Tanure para assumir o controle da Braskem. A operação será realizada por meio do fundo Petroquímica Verde, veículo de investimentos ligado ao empresário. Saiba mais…

    CBA (CBAV3)

    A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) aprovou sua segunda emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 530 milhões. Saiba mais…

    Engie (EGIE3)

    A Engie Brasil Energia concluiu, com coordenação do Itaú BBA, sua 15ª emissão de debêntures, totalizando R$ 2,2 bilhões em captação. Saiba mais…

    Gafisa (GFSA3) 

    O Conselho de Administração da Gafisa aprovou a modificação dos termos da oferta pública subsequente de ações (follow-on), inicialmente divulgada em 7 de julho de 2025. Saiba mais…

    Gol (GOLL54) 

    A Gol concluiu um aumento de capital de R$ 12 bilhões como parte de seu plano de reestruturação financeira nos Estados Unidos, conduzido sob o Capítulo 11. Saiba mais…

    Padtec (PDTC3)

    A Padtec anunciou mudanças em sua estrutura de diretoria como parte de um plano estratégico voltado para a retomada do crescimento e a busca por maior sustentabilidade no negócio. A empresa segue firme com seus objetivos de diversificar o portfólio, explorar novos mercados e expandir sua presença internacional. Saiba mais…

    Petrobras (PETR3/PETR4)

    A Petrobras está avaliando a possibilidade de voltar a atuar diretamente na venda de combustíveis ao consumidor final, após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da própria diretoria da estatal sobre os preços elevados nas bombas. A ideia surge quatro anos depois da empresa ter deixado esse segmento, hoje sob controle da Vibra Energia, sua antiga subsidiária de distribuição. Saiba mais…

    A Petrobras pode alterar a rota de parte de suas exportações de petróleo, atualmente destinadas aos Estados Unidos, para países da Ásia e da região Ásia-Pacífico. A possibilidade foi levantada pela presidente da companhia, Magda Chambriard, após o anúncio de tarifas mais altas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros. Saiba mais…

    PRIO (PRIO3) 

    A PRIO captou R$ 3 bilhões com a 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, divididas em duas séries. Saiba mais…

    Raízen (RAIZ4)

    A Raízen, referência nos setores de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis, firmou um acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Açúcar, da Alimentação e Afins de Sertãozinho e Região, após o anúncio do desligamento de cerca de dois mil funcionários na Usina Santa Elisa. Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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