O Pentágono está investindo pesado em drones, uma iniciativa que impulsionou diversas ações de tecnologia de defesa.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, ordenou a remoção de quaisquer políticas que retardem o desenvolvimento e a implantação de drones, de acordo com um memorando analisado pelo The Wall Street Journal.

“Estou revogando políticas restritivas que dificultavam a produção e limitavam o acesso a essas tecnologias vitais, liberando o potencial combinado da manufatura americana e da engenhosidade dos combatentes”, disse ele no memorando, enviado na quinta-feira e intitulado “Libertando o domínio dos drones militares dos EUA”.

O memorando se baseia em ordens executivas assinadas pelo presidente norte-americano Donald Trump no mês passado, visando aliviar as restrições aos drones fabricados nos EUA e fortalecer uma indústria que tem lutado para competir com concorrentes chineses.

O Departamento de Defesa planeja impulsionar o que chamou de base incipiente de fabricação de drones nos EUA, aprovando centenas de produtos fabricados nos Estados Unidos para compra militar.

A ordem deve impulsionar empresas de tecnologia de defesa especializadas em drones e veículos aéreos não tripulados, disseram analistas. As ações de empresas de defesa de capital aberto operam em alta na sexta-feira (11), em verificação realizada no início da tarde.


Kratos Defense & Security Solutions (NASDAQ:KTOS), tem alta de 11,9%; a Red Cat (NASDAQ:RCAT), tem alta de 20,3%; e a Unusual Machines (AMEX:UMAC), tem alta de 32,9%.

O Pentágono também pretende armar unidades de combate com uma variedade de drones de baixo custo desenvolvidos por engenheiros americanos e especialistas em inteligência artificial, diz o memorando.

“Finalmente, treinaremos como esperamos lutar”, escreveu Hegseth, observando que os drones serão totalmente integrados ao treinamento de combate no ano que vem.

Por Connor Hart/Dow Jones Newswires
connor.hart@wsj.com