A Royal Caribbean (NYSE:RCL) registrou um forte crescimento nos lucros do segundo trimestre e elevou o limite inferior de sua meta de lucro para o ano, já que os viajantes dos EUA continuaram a clamar por viagens com serviço de buffet, muitas vezes em curto prazo.

A empresa de cruzeiros de Miami registrou lucro líquido de US$ 1,21 bilhão, ou US$ 4,41 por ação, acima dos US$ 854 milhões, ou US$ 3,11 por ação, no mesmo período do ano anterior.

Excluindo certos itens extraordinários, os lucros chegaram a US$ 4,38 por ação, superando a meta média dos analistas de US$ 4,09 por ação.

A receita aumentou 10%, para US$ 4,54 bilhões, pouco abaixo da meta de analistas consultados pela FactSet, de US$ 4,55 bilhões.


A empresa afirmou que as taxas de reserva aceleraram desde abril, com demanda particularmente forte na categoria “navegação de última hora”. As taxas gerais de reserva são fortes para 2025 e 2026 em todos os itinerários, informou a empresa.

Para o terceiro trimestre, a empresa de cruzeiros projetou lucros entre US$ 5,55 e US$ 5,65 por ação.

A Royal Caribbean aumentou a extremidade inferior de sua projeção de lucros ajustados para 2025 para US$ 15,41 a US$ 15,55, de uma estimativa anterior de US$ 14,55 a US$ 15,55 por ação.

A Royal Caribbean prevê um aumento de 5,5% na capacidade em 2025 e um aumento de 6% em 2026.

Após o lançamento dos resultados, as ações recuavam mais de 5% em verificação realizada no pré-mercado. A Royal Caribbean também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:R1CL34).

Por Rob Curran / Dow Jones Newswires
rob.curran@dowjones.com