A United Airlines (NASDAQ:UAL) reportou lucro ajustado de US$ 3,87 por ação no segundo trimestre de 2025, superando as estimativas de US$ 3,81 e o centro da própria projeção anterior (US$ 3,25 a US$ 4,25).

As ações da UAL subiam 3,2%, cotadas a US$ 91,28, em verificação realizada na tarde de quinta-feira (17). A United Airlines também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:U1AL34), que simultaneamente subia 3,5%, para R$ 253,50.

A receita operacional foi de US$ 15,24 bilhões, alta de 1,7% ano a ano, mas ligeiramente abaixo do consenso de US$ 15,35 bilhões.

O lucro líquido da companhia caiu 26% em relação ao 2T24, totalizando US$ 973 milhões (US$ 2,97 por ação). No entanto, o lucro antes de impostos ajustado subiu para US$ 1,7 bilhão, com margem de 11%.

A capacidade aumentou 5,9%, mas a receita por assento-milha caiu 4%, refletindo a queda nas tarifas aéreas, especialmente nos voos domésticos. A receita premium cresceu 5,6%, enquanto a econômica básica avançou 1,7%. A empresa também reportou alta de 3,8% na receita de carga e de 8,7% na fidelidade.

A empresa atualizou sua projeção de lucro ajustado para 2025 para um intervalo de US$ 9 a US$ 11 por ação, em linha com a expectativa de US$ 10,11. Em abril, havia divulgado dois cenários: entre US$ 11,50 e US$ 13,50 em um ambiente estável, e entre US$ 7 e US$ 9 em caso de recessão. O cenário pessimista parece agora descartado.

Segundo o CEO Scott Kirby, a demanda por viagens acelerou 6 pontos percentuais desde o início de julho, com crescimento de dois dígitos nas reservas corporativas. Ele afirmou que “o mundo está menos incerto hoje do que nos primeiros seis meses de 2025”, o que sinalizou confiança para o segundo semestre.


Para o terceiro trimestre, a companhia projeta lucro ajustado entre US$ 2,25 e US$ 2,75 por ação, com ponto médio abaixo dos US$ 2,60 esperados por analistas. Um impacto de 0,9 ponto percentual nas margens está previsto, devido a restrições operacionais no Aeroporto de Newark, hub crucial da empresa.

Operacionalmente, a United alcançou os melhores resultados pós-pandemia para partidas pontuais e cancelamentos de assento em um segundo trimestre. Junho destacou-se pela liderança em pontualidade no aeroporto de Newark em relação a LaGuardia e JFK, auxiliada por melhorias operacionais e limite de voos impostos pela FAA.