A Tecnoglass (NYSE:TGLS) recuavam nas negociações de quinta-feira (21) após um relatório da Culper Research alegando que o CEO e o COO da empresa têm ligações com o cartel colombiano de Sinaloa.

O relatório afirma que documentos vazados da inteligência mexicana identificam José e Christian Daes como envolvidos em esquemas financeiros vinculados ao cartel.

A Culper Research também alega que o cartel utilizou o Banco Serfinanza — uma instituição ligada a vários membros do conselho da Tecnoglass — para movimentar fundos ilícitos.

Culper questionou a integridade financeira da empresa, alegando que a Tecnoglass fez pagamentos a uma empresa de fachada dissolvida e levantando preocupações sobre a independência de seu conselho, sugerindo que pelo menos três diretores têm laços preexistentes com a Serfinanza.

O breve relatório destacou as recentes vendas de ações por insiders, observando que os irmãos Daes venderam US$ 345 milhões em ações ao longo de nove meses, incluindo US$ 118 milhões há poucos dias. Além disso, o presidente não executivo da empresa vendeu toda a sua participação em novembro de 2024 e renunciou logo depois.

Culper afirmou ainda que, apesar da Tecnoglass promover o crescimento fora da Flórida, cerca de 85% de seus negócios permanecem no estado, onde o mercado de construção está supostamente enfraquecendo.

Este é o segundo relatório conciso significativo direcionado à Tecnoglass nos últimos anos. Em dezembro de 2021, a Hindenburg Research publicou alegações de vínculos históricos com o cartel de Cali e transações questionáveis ​​entre partes relacionadas.

Imagem:Canva

 

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